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Brawl: a Ponte Prismática, minha comandante

1. Se a Ponte Prismática pode ser a comandante no Brawl do MTG Arena, então porque não Brasolâmina, ou O Grande Círculo? Kaldring, o Cajádo Gélido, pode.

2. Certo, a resposta oficial já sabemos. Esika, a deusa da árvore, é uma criatura lendária. A Ponte Prismática é a face de trás da carta dupla modal que contém Esika e a Ponte Prismática. De modo que oficialmente, mesmo que ninguém nunca jogue Esika no campo de batalha, ela é a comandante.

3. Não é porque algo está implementado de um jeito que devemos concordar com o modo como foi implementado. O caso da mecânica da cascata (cascading) com a carta modal dupla Valki, o deus das mentiras / Tibalt, impostor cósmico fornece um exemplo. Ao cascatear de um custo 3 para um 2 e achar Valki no baralho, podendo colocá-lo no campo de batalha de graça, os jogadores podiam simplesmente colocar Tibalt, de custo 7. Isso certamente era possível, mas desde o início aparecia como um furo na interação entre as duas mecânicas, cascading e cartas duplas modais. Além disso gerou um efeito poderoso o suficiente para que a implementação tivesse de ser corrigida para o que se esperaria a princípio. Se fizer cascading de 8, tudo bem descer Tibalt, pois cascatea-se para um custo mais baixo do que o valor da carta que contém a mecânica da cascata. Mas se a carta tiver valor de mana 3 e cascata, então só será possível cascatear para Valki, que tem valor de mana 2.

4. O caso de Jorn, também um deus de Kaldheim, é curioso, porque embora Jorn seja inteiramente verde, seu artefato Kaldring, contido na outra face da carta, é dimir, e assim ter Jorn como comandante torna possível, pela regra da identidade de cores de seu comandante, jogar com sultai (verde, azul, preto). Isso significa que de fato mesmo que o comandante oficial seja Jorn, ambos Jorn e Kaldring são comandantes, muito embora Kaldring seja um artefato lendário e não uma criatura.

5. Alguém pode argumentar que Jorn é a carta e então o comandante e que ele torna-se Kaldring, e que essa transformação é latente, de modo que as identidades de cor dele são latentes e devem contar na definição das cores do baralho em que Jorn é comandante. Mas Jorn é a carta apenas no sentido de ser uma carta = magia. A carta dupla tem duas faces, e é dupla porque contém duas magias. No sentido em que dizemos carta modal, uma carta com dois modos, ou duas faces/magias, “carta” significa suporte e não magia. Jorn não se transforma em Kaldring. Jorn e Kaldring são duas magias diferentes, duas faces diferentes de um mesmo suporte.

6. É mais correto dizer que as pessoas esgueiram a Ponte Prismática em jogo, a partir da área de comando, do que dizer que descem Esika como Ponte Prismática. Esika não é nem confunde-se com a Ponte Prismática, porque Esika não é a base da qual Ésika é um modo e a Ponte Prismática outro. Esika é um modo da carta (no sentido de suporte) dupla modal que inclui duas “cartas” (no sentido de mágicas) que inclui Esika e a Ponte.

7. Para dizer que eu acreditaria que artefatos e encantamentos não deveriam poder ser jogados da área de comando, porque não são comandantes próprios.

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