1. Imaginem um grande argumento; um roteiro extenso para escrever outros livros. Nele, há todo os arcos, acontecimentos e personagens necessários. Mas não há descrições, conversas, elocubrações, desenvolvimento, nem personalidades. 2. O Silmarillion, de J. R. R. Tolkien (1977, publicação póstuma), faz disso um livro. E para torna-lo legível, emprega um tom mítico, constante, grandioso, […]