comentamos sobre a ideia de estrutura e translação: certas coisas podemos abstrair de um tipo de arte e aplicar em outro. a compreensão de algo em fotografia, por exemplo, como o artista/curador escolheu as fotos numa exposição, dá uma ideia de montagem – (unidade, contraste, sequência, variação, temática), que pode ser pensada também numa música, num filme, no modo como uma instalação funciona. soa muito abstrato? conseguimos exemplos mais concretos disso?
conversamos sobre coisas diversas, após apresentação de trabalhos de alunos e surgiram algumas sugestões:
- (william) talvez seja interessante procurar por videopintura (Studio Artist) e/ou nos trabalhos de video pintura do leo souza.
- (esork) após o trabalho surgiu a sugestão de que estude a noção musical da quadratura.
- alguém perguntou sobre o i-dozer, e lembrei do álbum matrix, de ryoji ikeda, mais artístico/interessante.
- (rafael) sugeriu assistirmos ao média la jetée, de ficção científica. (achei esse site com ele, mas não sei se está funcionando bem).
- (gustavo) existe um (sub)gênero de montagem de vídeos chamado youtubepoop. esse artigo fala sobre isso.
- (lorena) uma música que também usa o dito de marx, da banda rakta.
postado em 16 de setembro de 2015, categoria oi kabum bh : chris marker, estrutura, i-dozer, la jetée, matrix, orientação, quadratura, rakta, ryoji ikeda, videopintura, youtube poop
passei algumas referências de trabalhos usando pure data, dentre as quais:
1. ryoji ikeda, datamatics e test pattern.
2. reactable e reactvision.
3. l2ork, uma espécie de pd para crianças.
4. chikashi miyama e seus instrumentos usando sensores, seven eyes e black vox. também silent construction de jaime oliver.
5. vídeos usando o pd de modo interessante: andré damião, em bruto; alexander senko, up and away.
6. scrambled hackz, um projeto de colagem musical / plunderphonics.
postado em 5 de novembro de 2013, categoria oi kabum bh : alexander senko, andré damião, chikashi miyama, jaime oliver, l2ork, pure data, reactable, reactvision, ryoji ikeda, sven koenig
na primeira parte exploramos a prática chamada de motion graphics (gráficos de/em movimento). usando projetor, objetos, e um pano de tela, projeta-se atrás do mesmo, e sombras são manipuladas, ritmicamente. usou-se fragmentos de músicas de pedro durães, ryoji ikeda e da banda belemense strobo.
uma referência importante para essa prática é o trabalho de hans richter, especialmente rhythmus 21.
na segunda parte usamos farinha, café e arroz para tentar criar imagens a partir do som. primeiro com uma onda senoidal sendo tocada em um falante, com esses materiais em cima deste (ou em cima de folhas de sulfite ou de papelão, logo acima). depois testamos com música. a ideia das particulas vibrando, os pontos nodais (sem vibração). queríamos fazer algo como os experimentos de chladni, como esse. acho que no entanto seria precisa de uma placa de metal ou material mais homogêneo, plana, vibrando diretamente (sem estar apoiado num cone de falante). alguém se dispõe a produzir uma e pesquisar o assunto?
um texto para ler interessante, o artigo de paul sharits no livro escritos de artistas: anos 60-70.
postado em 17 de setembro de 2013, categoria oi kabum bh : chladni, hans richter, motion graphics, pedro durães, ryoji ikeda, strobo