Comentários Apresentações 2007-8


Bar do Zé – barão geraldo, campinas – 11 de abril
de 2007

o show de lançamento do cd “dia de páscoa” d’O “Mundo” Entre Aspas, utilizaria um projetor e um dvd, do Cineclube Taturana. da mesma forma que, em tempos remotos (2003), cds falhavam, o mesmo ocorreria com dvds em 2007 – sufoco para conseguir fazer funcionar. o som todo indo para o p.a. em stéreo, da minha placa de som, passando por direct-boxes locais e a projeção dos vídeos pascalinos foi feita em cima de nós, no palco. . as pessoas do cineclube lá estavam e o clima foi amigável e intimista, sem badalação.


Sonic Lab – belfast, northern ireland – 23 de abril de 2007

o laboratório sônico comporta até 60 caixas de som, das quais 40 são organizadas através do software pro-tools em 20 subgrupos stereo (direita-esquerda). sua arquitetura cartesiana (3D surround no cubo), e nível de reverb ajustável através do movimento de placas laterais tornam a sala flexível. sua acústica é baseada no fato de que “existem fontes sonoras por todos os lados”. assim, tem se 8 caixas no nível normal (4 faders), 8 no nível médio (acima), 8 no teto, acima das cabeças das pessoas, 8 em baixo, viradas para cima, 8 nas arestas do cubo; existem também 6 subwoofers, separados em dois faders, um para a direita outro para a esquerda. as caixas embaixo das pessoas não soam realmente como vindas de baixo, criam um ambiente semi abafado mais distante; as arestas do cubo dão efeitos sutis relacionados à percepção de distância da fonte sonora.

o efeito sub-graves stereos não foi perceptível em nenhum momento (também achar que essa ordenação cúbica geométrica se reflete geometricamente na escuta seria muita ingenuidade). chris corrigan e sua simpatica assistente comandam a sala, que tem um agendamento e horários bem planejados. o problema para a difusão é originado pela dificuldade atual do sistema de misturar coisas pré-programadas com mudanças nos mesmos parâmetros ao vivo. além disso, é um local onde invariavelmente perdem-se canetas e moedas, devido ao chão vazado e mulheres não podem entrar de salto alto.


Teatro Itália – centro, são paulo – 18 de maio de 2007

o Teatro Itália é um dos dois teatros dedicados exclusivamente à dança na cidade de são paulo. tem um bom equipamento de luz, podendo-se conseguir contras vermelhos fortes e vivos, além de passagens azuladas líricas. sua aparelhagem de som costuma ser profissional, com dois tocas cdj’s e uma boa mesa (exceto quando um deles queima e demoram mais de um mês para comprar outro, substituindo o aparelho por um tocador de dvd detestável). as caixas são boas e respondem a graves (creio que há um sub), e a cabine, tirando a barulheira do sistema de resfriação (realmente impressionante durante à tarde, quando está funcionando a 100%), e a distância do palco, é agradável, com técnico de luz irritado mas espirituoso (gente boa) e um técnico de som calmo e tranquilo. as desvantagens estão na divulgação ainda errática dos eventos, porque é um espaço grande, mas pouco frequentado; se participar de uma coletânea de companias no mesmo dia, também existem questões de organização conjunta, como sempre, e tempo escasso.

Café Cultural – botafogo, rio de janeiro – 10 e 17 de agosto de 2007

para fazer o som para o grupo Icatupe (espetáculo “Lusco-fusco”) tive que ficar 40 minutos encurvado em uma plataforma 3 metros acima do linoleo (nem de pé e nem sentado, pois o teto estava 1,60 acima) – à esquerda e um pouco a frente do mesmo – o que fatalmente gera dores na coluna. ademais, impossível ver boa parte do que elas estavam fazendo lá em baixo, o que dificultava as deixas e impossibilitava ao menos uma delas de ser feita corretamente. ademais, os cabos eram velhos, e um dos dois toca cds era um aparelho de som caseiro ligado pela saída de microfone, bem precário. o ambiente contava ainda com muita poeira e algum entulho. a produção do local era grosseira, atrasou a montagem dizendo: “é aqui isso acontece, é que o problema é que aqui tem muita coisa rolando, sabe, então agora está tendo esse ensaio que a gente também marcou” (nota minha – nesse mesmo horário).


Plano B – lapa, rio de janeiro – 18 de agosto de 2007

o Plano B é uma pequena loja de discos (vinis e cds) localizada próxima aos famosos arcos da lapa, ponto de encontro carioca. há um computador com mesa e placa de som, e caixas em stereo, muitas vezes duplicadas para existir retorno (uma em cada vértice da sala retangular). o equipamento é colocado em cima de carretéis gigantes de 75cm de raio, de cavaletes, e de estantes com vinis! a porta fica aberta e vende-se cerveja a R$ 1.99; não é cobrada a entrada (e não é costume bancar gastos dos artistas). o público das sextas às 20h é cativo, de umas 15 pessoas; tem um clima underground praieiro, e os donos são muito simpáticos.


Ap 302 – higienópolis, são paulo – 19 de agosto de 2007

o meu antigo apartamento foi rearrumado de forma que a sala de estar pudesse abrigar o teclado, a guitarra, as pedaleiras e computador/placa de som de meu duo com Mário Del Nunzio, o Duo Marco04 A. uma das caixas de som (um par de monitores com suposta potência de 80w rms) ficou em cima de uma estante e a outra em cima de uma mesinha. o público – amigos, amigos de amigos e familiares, pode desfrutar um bom café (robusto e encorpado, na medida que assim pode ser feito em uma cafeteira italiana), bolo de amêndoas com frutas cristalizadas (cortesia de Lucas Araújo), salgadinhos, cachaça e cerveja. os sofás ficaram encostados no piano, na sala anexa. toquei meu solo (o pedaço inicial da peça “Primeiro Acorde”), seguido da pré-estréia de nossa peça “Verossimilhança do Espelho”. o som sofreu com frequências estacionárias indesejáveis e baixo volume, mas a resposta dos ouvintes foi positiva.


Theatro Municipal – centro, são paulo – 2 e 3 de junho de 2007

os técnicos são bons, o tempo curto, mas exato e bem aproveitado, o cheiro é de carpete antigo, um pouco de mofo, poeira e “glamour”. para chegar à cúpula, onde ocorrem muitos dos ensaios, tem de se percorrer corredores semi-labirínticos, entrando por trás do teatro (lado oposto ao da bilheteria), e usando um elevador específico, pressionando a letra “c” (há como subir pelas escadas, mas são 5 + 1 lances, se não me engano – pouca gente sabe, mas o segundo andar, por exemplo, abriga uma coleção gigante de figurinos). na cúpula com marcações no solo, simula-se o espaço de palco, e no teto existem placas triangulares suspensas muito interessantes (para correção da acústica?). as cadeiras da platéia baixa não são tão afastadas uma das outras como se quereria, e há o problema da pouca inclinação entre as fileiras (provocando o efeito do “cabeçudo”).

ainda assim, creio que os camarotes do segundo andar ficam muito distantes, e do quinto não se enxerga nada a não ser pontos, com os refletores na frente, atrapalhando. um sistema de comunicação por walk-talkies faz todos a equipe funcionar muito bem. no horário de apresentação, não obstante, sempre acabam se precipitando a apagar a luz e dar início ao espetáculo quando as pessoas ainda estão a adentrar o recinto (evitando maiores atrasos mas causando desconforto e certa desconcentração). no primeiro subterrâneo, onde ocorrem os coquetéis, Marquinhos e Mário notaram como a arquitetura tubular e com subcâmaras vazias aparentava com a de uma câmera de gás mortífero, ou um incinerador gigante, para a risada minha e de Sueli (pois o ambiente estava alegre e descontraído, regado a vinho espumante e repelto de canapés). uma das dificuldades de subir ao palco para agradecer ao público, como uma estréia pede, é que este (público) desiste muito rapidamente das palmas, e tem-se receio de subir quando os aplausos esvaziam em silêncio…


Sala Villa-Lobos – urca, rio de janeiro – 13 de junho de 2007

a sala recém restaurada configura um bom auditório, com um palco de tamanho médio-pequeno e o esquema das fileiras de cadeiras juntinhas de sempre, com uma acústica aparentemente boa, mas paredes finas que tornam possível ouvir certos arredores da Unirio, o coral cantando, por exemplo. as caixas de som eram 4 e não muito boas, mas as pessoas adoráveis e com uma programação de passagem de som adequada. o concerto atrasou absurdo (as pessoas “estavam chegando”). na cantina da universidade, fugindo do assunto, bem como nos arredores, não se pode encontrar vestígios de bebidas quentes agradáveis ao palato (se bem que isso é frescura de paulista, porque a paisagem é belíssima).

Teatro Arthur Azevedo – moóca, são paulo – 16 e 17 de junho de 2007

fui avisado pela secretaria da Escola Municiapal de Bailado da Cidade de São Paulo que a reapresentação de “Contradança”, de Luiz Fernando Bongiovanni, com trilha minha e da família valsante Strauss seria uma hora depois do verdadeiro horário. corri e cheguei ao término da dança. algumas pessoas reclamaram do elevado volume e estridência (provavelmente proveniente de caixas médio-ruins, mas causada pela falta de prudência de minha parte não conferindo o trabalho do técnico de som local). crianças corriam no intervalo, e os assentos eram antigos e simples. aparentemente o teatro não comporta cenários e iluminação de maior sofisticação.

Teatro Fábrica – consolação, são paulo – 20 e 21 de junho de 2007

a sala menor de teatro é mal equipada com mesa e toca cds antigo, e não possue pernas para criação de cochias e iluminação. também não tem gelatinas para os spots, e espera-se que as companias façam todo o trabalho mais árduo. ainda assim, não é um local de todo mal, embora um pouco caro. seu público varia bastante, de espetáculo a outro. possue um espaço de apresentação no solo mesmo (sem palco), e a parede entrecortada engendra dificuldades de iluminação.


Theatro Municipal – centro, são paulo – 22 e 23 de setembro de 2007

voltar ao “Municipal” para rever uma montagem (“Contradança”) é fácil. basta sentar-se e relaxar. tudo funciona bem. os ingressos que pedi na primeira fileira foram concedidos no segundo dia (4 para cada). o único toque que dei foi a utilização de filtros para retirar faixa de frequencias agudas se elas estivessem demasiado penetrantes. a sala em si é ativa, e a presença de público pouco altera o resultado sonoro (fenômeno de absorção não se faz tão presente).

Bar do Zé – barão geraldo, campinas – 24 de setembro de 2007

o dia começou com a incerteza da presença de outra banda, e quando o técnico local retirou a bateria do palco, sem saber da possibilidade da utilização desta por outro grupo, ficou um tanto irritado. não obstante, só o “mundo” tocou,e o restante da passagem foi tranquila. o único problema foi que, sendo segunda-feira, os organizadores (do curso de arquitetura da Unicamp), não conseguiram angariar público, e tocou-se para 12 pessoas, em um clima tranquilo, com grandes solos – as pessoas assistindo.


Centro Universitário Maria Antonia, Salão Nobre – consolação, são paulo – 7 de outubro de 2007

apresentação concertante d’O “Mundo” Entre Aspas, utilizando equipamento de som nosso e caixas monitores sobre um pequeno palco em uma sala retangular funda, cadeiras confortáveis, em fileiras, para os poucos internos do V ENCUN, como abertura do evento.

Mini Auditório do Sesc Consolação – consolação, são paulo, 10 de outubro de 2007

o referido auditório é na verdade uma sala quadrada do segundo andar do Sesc, com 4 pilares internos (delimitando outro quadrado de menor lado no meio da sala). foi projetada talvez para ser um estúdio de gravação ruim. para concertos, então, conta com uma acústica terrível, um piano em más condições, calor e cadeiras de plástico enfileiradas com a possibilidade da visão tapada por um pilar. como se não bastasse, pertence ao centro de música experimental da unidade consolação, e tem salas de ensaios próximas, cujo som vaza para dentro do auditório (nos silêncios ouvem-se cantores aquecendo e violoncelos). ademais, o Sesc fez questão de tratar mal as pessoas, apressando o concerto que este acabasse antes das 22h. o camarim continha quitutes, com o nome do evento escrito errado “v encu”, e o camarim ao lado, para outro evento, continha o dobro de coisas, com o dobro de opções.

Centro Universitário Maria Antonia, Salão Nobre – consolação, são paulo – 12 de outubro de 2007

as diferentes formações de instrumentos do grupo de percussão PIAP se amontoaram ordenadamente no pequeno palco, com o pequeno aparato de gravação no meio do primeiro bloco da platéia numerosa (o local estava cheio). o ar condicionava bufava intermitentemente e de maneira regulada, perfeitamente audível, e alguns agudos brilhavam perpendicularmente.

Sala Cecília Meireles – lapa, rio de janeiro – 23 de outubro
de 2007

a passagem de som foi muito organizada, e tanto Mannis quanto Caesar, que estavam encarregados do concerto, foram atenciosos, competentes e abertos a comentários (inclusive aqueles não feitos). a sala era extensa, mas o som, projetado em 10 caixas (sendo 4 – dois pares – viradas para as paredes), fora planejado para tornar cheio e aconchegante o ambiente, o que com a presença do público, de fato se deu. a Funarte, que organizou o evento, pagou passagens, estadia e cachê (só liberado em dezembro). o trânsito carioca estava muito ruim, com chuva, desabamento em túnel e 2 horas de ônibus do leblon à lapa.

Bar do Zé – barão geraldo, campinas – 26 de outubro de 2007

nesse show d’O “Mundo” Entre Aspas o som ficou embolado, a luz foi mal passada, de última hora (prejudicando muito a execução de uma canção), e o tocador de dvd resolveu causar falhas. o resultado disso tudo, mais uma escolha de canções não própria para uma ocasião festiva (era uma badalada festa de encerramento da II Mostra Audivisual de Campinas) foi um crescente debandar do público da pista para o bar, do outro lado da cortina. isso foi acentuado, de maneira um tanto quanto incomoda e levemente desrespeitosa, pela súbita colocação de canções, em um volume considerável, no ambiente externo, pelo dj local. a solução para utilização de videos projetados atualizou-se para a reprodução em laptops (mais confiáveis); também fez-se um plano de aquisição de amplificadores, de modo a diversificar fontes sonoras e tentar mais clareza auditiva.


Espaço Cultural Casa do Lago, Sala de Projeções – cidade universitária, campinas – 8 de novembro de 2007

queria tocar nessa sala específica devido aos efeitos estranhos de sua acústica improvável, notado em apresentações para violão solo feitas no local. não obstante, a presença de frequências estacionárias não harmônicas umas a outras e reverberação irregular, embora existente, mostrou-se menos enfática do que o pensado. a platéia compôs-se de pouquíssimas pessoas, como é costume na Unicamp; no caso, três amigos, Montoya e Manzi, com ocasional incursão de Mannis. alunos deo depto. de música não compareceriam a um evento de música improvisada.


Palácio Carrasco – viña del mar, chile – 23 de novembro de 2007

o concerto foi feito no saguão de entrada, com cadeiras em volta da mesa de som e pouco menos que metade do público na antiga escadaria que desemboca no andar superior. fazia frio. dispunha-se de 4 caixas de som, com controles separados na mesa, dois referentes ao canal direito do cd, e dois ao esquerdo (normal). não havia como obter respostas de sub-graves, e a sala, inusitadamente ampla acima, respondia de maneira incontrolável a certos sons da música de Mário Del Nunzio, que espacializei. isso não foi contornável dado a falta de uma passagem de som bem feita, por problemas locais de organização e montagem, e fez com que soasse mais agressivo do que o necessário. antes e/ou depois de cada peça tinha que se falar um pouco sobre a mesma ao microfone. embora no programe minha obra “Contrabandistas de Jeans Furiosos até as Narinas” constasse como a penúltima, foi em realidade a última da noite, seguindo sua tradição invicta nas mais ou menos 8 vezes em que foi executada.


Lugar – consolação, são paulo – 29 e 30 de novembro de 2007

a utilização da sala norte do lugar, com vistas a realização do primeiro P-LUGAR, fez com que Andreazzi cedesse nos o espaço, pela noite, e as apresentações foram feitas às 23h, com metade da bilheteria para os artistas. o público foi bastante escasso, e pouco “espontâneo”, mas é um bom espaço e espera-se que melhore aos poucos caso o evento se repita e se consolide ano que vem. a sala é um extenso sotão retangular fundo, com uma pequena arquibancada montada, tempo de sustentação de reverberação considerável, mas não oprimente, e um clima alternativo e aconchegante. tivemos que alugar o equipamento de som e trazer nosso técnico de luz , e também fazer a arte gráfica e contactar meios de divulgação. as pessoas do espaço são prestativas e amigáveis. o projetor usado pertence ao próprio, bem como uma câmera digital para documentar os shows. disvantagem de utilização vem de uma situação de administração confusa com entrecruzamentos de horário e necessidades imperiosas para mais de um evento ao mesmo tempo. isso fez com que as passagens técnicas de som e luz tivessem que sofrer interrupções para ensaios de outras apresentações.



Ibrasotope, Sala de Ensaios & Concertos – 15 de dezembro de 2007

querida sala de ensaios de minha nova morada, contou com 4 monitores de estúdio, um toca vinil, mesa de som, um amplificador de baixo feito subwoofer. dois vinis com figuras das criaturas mais inteligentes do planeta, seres pandimensionais que se materializam como ratos brancos, nos dois semi-pilares laterais. as pessoas sentaram no chão, sala de 8 por 8 (?), no carpete um pouco incoveniente ainda. problemas de equalização, é claro, e como a sala é vazia e relativamente quadrada (apesar das janelas projetadas para fora)…

Ibrasotope – vila nova conceição, são paulo – 08 de janeiro de 2008

as pessoas assistem ao concerto sentadas, exceto Del Nunzio, que deita. Donoso posicionou suas coisas à esquerda e seu improviso foi tocado apenas na caixa frontal deste lado. as caixas foram dispostas de maneira cruzada, com dois pares de monitores em diagonal (um X e outro Yamaha). assim, pode-se conseguir maior equilíbrio timbrístico, depois de leve equalizada. como a sala tem um formato trapezóide (com janelas e vidros na parte frontal), Mário vislumbrou um posicionamento trapezoidal descendente, com placas de madeira à esquerda frente, as caixas frontais em cima da sacada, e uma mesa e uma cadeira com madeira em cima para as caixas traseiras. Rodolfo, preocupado com equilíbrio sonoro, pediu que tentássemos outro posicionamento das caixas, de maneira que acabamos usando 4 cadeiras de madeira em uma disposição quadrada normativa conservadora (com melhoria dos resultados, mas sem o charme da anterior). haviam cerca de 15 pessoas, em um estado receptivo, e tudo indica grande sucesso para a série ibrasotope. www.myspace.com/ibrasotope.


Livraria da Esquina – barra funda, são paulo – 9 de janeiro de 2008

a Livraria da Esquina até pode ser considerada uma livraria, e suas estantes posicionadas à esquerda do comprido espaço repleto de mesas de madeira, contém itens interessantes, empoeirados, mas novos. tem um espaço de cds brasileiros e locais, onde pode-se comprar m. takara, mestre ambrósio, etc. heitor, o dono, é muito simpático e aberto. aqueles que tocam, cobram preços entre 5 e 10 de couvert, e ficam com 70%. o bar contém sanduíches cult gostosos mas pequeninos, cerveja e pinga, entre outras pedidas. o palco é bom e espaçoso sem ser grande, e existem dois amplificadores e um p.a. à disposição; a sala tem com boa acústica. as desvantagens são a localização, perto do metrô barra funda, que não seria mal, mas como os shows são tarde, pessoas temem a falta de transportes públicos, e o local não possui público espontâneo, além de estar próximo de regiões meio abandonadas, o que é temeroso em são paulo. por esses motivos, e por outros desconhecidos, o público foi composto de 7 pessoas, dentre familiares, namoradas e amigos (ao menos dois os quais compositores colegas), o que foi abaixo da expectativa de 15 pessoas. por ser um ambiente muito cativante, merece outras tentativas. tocar com Donoso & Del Nunzio, por sua vez, foi um grande prazer, e o sentimento de desgaste pós improvisação (um fluxo de 48 minutos de som ininterrupto), é devido aos desafios e investimento de energia vital em algo tão contagiante. www.livrariadaesquina.com.br.


postado em 3 de setembro de 2009, categoria música