marcelo comprou novos dispositivos (bichinhos com leds, peão dançante, lanternas, caveira-choque) na 25 de março, em são paulo. ele disse algo sobre um desconto de 30%, que ele não aproveitou.
de qualquer forma, nesse ensaio tentamos criar conexões gestuais entre nós dois, melhorar o controle dos níveis de intensidade (por enquanto, apagado, baixo, médio, alto). o entrosamento já está um pouco melhor. ainda não definimos nem jogos específicos nem abordamos a partitura.
quando a sincronia neurológica entre um humano e uma máquina de combate eva é feita, há sempre risco de contaminação; não é desejável que uma máquina dessas seja mal utilizada, ou que o operador entre em um frenesi de morte e destruição.
por mais que crianças e adolescentes tenham problemas, ainda carregam consigo a pureza necessária.
evangelion shin gekijōban: Ha (2009), de hideaki anno, direção de kazuya tsurumaki, masayuki e anno.
sobre a apresentação, dia 21 de maio de 2011, no otto bistrot. colhi alguns comentários e sugestões, espero que as atribuições estejam corretas. de qualquer forma, teço aqui já comentários sobre os comentários.
tábua mobile
dani: as ações podem tomar mais tempo, no sentido de preservar o tempo necessário para que cada ação se desenvolva. confusão difere de complexidade. muitas vezes as mudanças são confusas, sem definição.
henrique iwao (eu mesmo): para o dia 28 acho que é necessário tomar muito mais cuidado com as ações do tipo “desleixado”, e procurar uma atenção mais completa quanto a/ao:
posição dos e quantidade de objetos na tábua (lembrar dos quadros do malevitch)
excesso de barulho de “arrastar” (evitar, posicionar as coisas com mais cuidado)
queda de objetos no chão
fernanda: usar balões, bexigas, o som da bexiga. é possível também encher a bexiga e usá-la cheia e acoplada a microfones eletretos?
p-blob vva
alexandre fenerich: acha que o som precisa ser mais potente/saturado/intenso – “há um descompasso entre o esporro visual e o sonoro”.
carolina sudati: acha que devemos repensar os óculos, que dão um aspecto muito industrial à nossa atuação, e quebram um pouco o clima mais amigável e humorado que em geral procuramos conferir às coisas. danilo_b por sua vez, gostou dos óculos exatamente por esse motivo.
henrique iwao (eu mesmo): senti que a performance estava com um clima ansioso, que as coisas se apressavam, que havia muita luz (sem a calma necessária para a escuridão e a penumbra). achei que estávamos monolíticos demais. é preciso descobrir e ensaiar jogos simples, para criar conexões. tudo isso era esperado, dado que foi nossa primeira apresentação de “p-blob vva”.
ritwik banerji: “as luzes sao geniais e também tem (talvez) uma onda bem feliz que dá algum sentido mais divertido ao evento!”.
17 de maio de 2011, sala oficina do ibrasotope, encontro de trabalho: testes, montagem, consertos.
1 a 3: “console p” (mesas de luz), construído por marcelo muniz. 4 a 6: testes com transistor aberto captando luz. 7: abajures de qualidade muito baixa (guardamos as garras). 8: iwao e muniz trabalhando.
estou sonhando que estou preocupado, estou deitado e tentando dormir, e dormir respeitando a partitura de panótico dn – parte do pedal de transposição de altura, em quatro níveis, de 0 a 3 -, certamente me fará dormir mal, seguindo as inclinações do pedal com as inclinações da cama, das posições do corpo, assim na certa vou acordar, ter dores de estômago, dormir intranquilo.