claro que burroughs falava sério sobre a linguagem ser um vírus. em o terceiro homem, erik bünger acrescentou: as melodias. susan blackmore completou: “não pense em inteligência, pense em replicância“; memes são melodias visuais. temes vêm do futuro para colonizar o presente rumo a singularidade tecnocientífica.
postado em 4 de junho de 2016, categoria comentários : erik bünger, melodias, memes, replicantes, singularidade, susan blackmore, teleoplexia, temes, the third man, william burroughs
não pude colocar essa bela citação de lyotard na outra postagem: de um mesmo ponto de partida, os múltiplos caminhos ora entrecruzam-se, ora não, aparentam incompatíveis. e o quão estou longe desse bem aventurado vagar em colono.
“ao contrário, após descobrir que matou o pai e desposou a mãe, o músico experimental ‘moderno’ começa a caminhar sem tentar concluir e resolver suas experiências. ele esforça-se mais por alcançar uma vacância tal que ele possa se manter aberto para a vinda dos acontecimentos sonoros.”
(peregrinações. são paulo: estação libertade, 2000, p. 45)
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e duas visões do trágico: sócrates e o estrogonofe; burroughs e a maçã. no segundo casa há o episódio em colono, no primeiro, apenas o destino.
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e recomendo o livro: “hölderlin e sófocles; observações sobre édipo e observações sobre antígona”, de friedrich hölderlin e jean beaufret. rio de janeiro: jorge zahar editor, 2008.
postado em 2 de fevereiro de 2012, categoria Uncategorized : destino, édipo, estrogonofe, filosofia, friedrich hölderlin, jean beaufret, jean-françois lyotard, maçã, músico, sócrates, sófocles, trágico, william burroughs