christian wolff dizia sobre tocar notas que não importava o que você fizesse, acaba soando como uma melodia. nas reviravoltas da história e nas intrigas políticas sempre queremos enxergar um plano, vislumbrar uma estratégia, e as coisas sempre acabam tendo um motivo (pense nas fases do espírito). ademais, dada uma sequência de números qualquer, um padrão é inevitável. isto é, o padrão é a forma da nossa apreensão de uma sequência. da mesma forma, não importa o quão reprodutível, despersonalizada e genérica uma obra artística seja: acaba tendo aura. essa sombra monadológica.
postado em 10 de junho de 2017, categoria aforismos : aura, christian wolff, história, melodia, mônada, motivo, padrão, walter benjamin
1. alguma hora me toquei que talvez não fosse tão adequado perguntar aos residentes “pra que lado vou para chegar naqueles prédios nazi-fascistas do imperialismo belga”…
2. não apenas nessa igreja, mas ao lado e em frente de diversos outros prédios históricos, os belgas parecem ter desenvolvido esse tipo de anexo moderno e arrojado, coberto por um pano estilo bispo.
3. esses pequenos anexos à direita são os famosos puxadinhos-banheiro-para-visitas. em saint gilles, as casas se amontoam desse modo aconchegante.
4. skyline são guilherme, que melodia daria, não? (penso nos trinadinhos)
postado em 3 de maio de 2014, categoria comentários : arquitetura, bélgica, bruxelas, fascismo, gante, igrejas, melodia, puxadinhos, reforma, skyline, st. gilles