1. resolvo tomar a vacina anti-tetânica, afinal vou tocar na abertura da exposição da carolina botura (sexta).
2. chego a conclusão de que meu ideal kantiano-deleuziano de viajar sem sair do lugar me atrapalha efetivamente a viajar saindo do lugar. (programa mais viagens, menos “viagens”).
3. aprendi vendo vídeos da alaska (obrigado thays) que a correta tradução de cuceta para o inglês é “boogina”.
postado em 3 de abril de 2017, categoria comentários : alaska, boogina, cuceta, gilles deleuze, imannuel kant, nomadismo, tétano, viagens
um certo senhor escreveu os seguintes textos:
- exame da questão de se a terra sofreu uma alteração em sua rotação axial;
- sobre as causas dos tremores na ocasião do infortúnio acometido aos países da europa ocidental ao final do ano passado;
- história e descrição natural da ocorrência mais notável do terremoto que sacudiu boa parte da terra ao final do ano de 1755;
- reflexões continuadas sobre convulsões terrestres recentemente experienciadas;
- sobre vulcões na lua.
postado em 19 de dezembro de 2016, categoria comentários : geologia, imannuel kant, neptunismo, terremoto, títulos, vulcões
1. comercial de impregnante ipê. sujeito lavando a louça, pega frasco similar ao detergente ypê, a sujeira não sai mas sim gruda. ele exclama, levantando a embalagem (e aqui há um zoom em direção a esta). durante isso, ouve-se a fala: “ó, isso não era detergente”. após segundo fixo em ipê, mudança e apresentação de embalagem frasco, fundo de cores coloridas, artificioso, voz em off: “se você quer limpar, não use um impregnante.” com um final um pouco mais leve, voz menos grave e mais ondulada: “impregnantes ipê“.
2. comercial da cerveja noumena. música que é claramente um plágio de mc hammer, em virtude do possível trocadilho infame. deserto, ninguém, grande travelling rumo à praia, obviamente deserta. fusão e cerveja noumena 600 ml, com cores e luzes que deixam ambíguo o fato de haver ou não um conteúdo líquido. o rótulo mostra o emblema da ousia vazia (ø, como eu quis no vídeoclipe do efeito gruen). fundo artificioso colorido, combinando com as cores do deserto-praia. voz em off: “noumena. tome se puder” (com a primeira palavra falada como se a sede fosse saciada e o último a soando como ahh, de alívio; a segunda frase como algo sóbrio e inteiramente recomposto). logo após há uma fusão de volta para a praia (o trecho da música corresponde à ponte em que se canta breaking down), onde vemos, com um movimento de aproximação um martelo, partido ao meio, ser trazido do mar por uma onda, até a areia.
postado em 23 de maio de 2015, categoria publicitade : cerveja, comerciais, detergente, efeito gruen, falsificados, frases, frases do mês, imannuel kant, impregnante, ipê, martelo, martelo quebrado, martin heidegger, mc hammer, noumena, ousia, ø, propaganda, u can't touch this, ypê