saiu na revista linda impressa número 2, dezembro de 2015, um artigo meu intitulado música-ruído e forma: começo de conversa. ainda não vou vincular o texto aqui, porque espero que alguns comprem a edição física e usufruam de alguns meses de exclusividade. para estes, inicialmente, mas depois para todos, deixo aqui a lista de referências utilizada, conforme me é caro (remendando-caos). (entrando em contato, é possível comprar algumas unidades de mim).
ø: uma fala do merzbow no filme beyond ultra violence: uneasy listening by merzbow. contém a famosa colocação da década de 90 de que, à medida que noise [música de ruído] passou a ser considerado um gênero musical, ficou mais fácil tanto se concentrar no ruído puro (no som), quanto pensar a forma (musical) da música de ruído. extrarreferencialidade, que nada! (chega de shibari). ademais, a sanannda acácia, que fez a arte ao lado do título do texto, tem uma página no cargo collective.
1. paródia de da mihi factum, dabo tibi ius, do vocabulário jurídico.
3. a referência à disturbação, vem do livro o descrendeciamento filosófico da arte, de arthur danto, capítulo arte e disturbação.
4. as performances de kasper toeplitz e hrönir no bhnoise 2013 podem ser ouvidas aqui.
5. yersiniose lançou 1911 pela seminal records. de god pussy, governocídio é atribuído a darker days ahead e terceiro mundo chaos discos, e favela, a debila records. há um ou dois vídeos do duo nunzio-porres no youtube. the joy of noise poderia referir-se ao mashup homônimo do grupo riaa, mas mais provavelmente é um eco mental de informações adquiridas nesse programa idiota.
6. corpo código aberto era um duo, mas a um tempo é um solo. carla boregas não tem seu material lançado ainda. volume 1, de thiago miazzo, pode ser ouvido aqui.
7. uma entrevista com romain perrot no the quietus inspirou esse trecho (detalhe: eu deveria ter pedido para incluir essa imagem nesse ponto). o artigo citado é o capítulo 17 do livro editado por michael goddard et al, resonances: noise and contemporary music, qual seja, into the full: strawson, wychnegradsky and acoustic space in noise musics, de j.-p. caron. o álbum heavy metal maniac,de alfa lima international, pode ser ouvido aqui.
8. um vídeo-resumo do fime 2015 foi postado pelo ibrasotope, com um trechinho da performance de yuri bruscky.
9. um vídeo de uma performance de stones ii (noisecomposition iii), de j.-p. caron, pode ser visto aqui. é uma obra inspirada em stones, de christian wolff, parte da sua coleção de prosa. meu brasil não chega às oitavas vem desse álbum, mas existe também como performance. há uma vídeo de pronunciamento, de Manifestação Pacífica. vitrola e lixa, de gustavo torres, é descrita no seu site. a referência en passant à martin tétreault fica esclarecida ao consultar-se essa pequena entrevista dada para a trienal de quebec. o comentário sobre insignificanto se refere à segunda parte dessa performance (embora, nessa ocasião, o alto falante não tenha se desconectado, o que por vezes acontece, por engano, no meio da ruidera).
10. gx-jupiter larsen tem diversos trabalhos que podem ser situados na junção entre o noise e a arte conceitual. o monolito é uma imagem bonita, do clássico 2001: uma odisséia no espaço, de arthur c. clarke, mas não apenas: 3001 nos espera.
11. victim! tem vários álbuns. os dois lançamentos pela toc label devem exemplificar melhor esse ponto. verjault lançou alguns álbuns pela plataforma records e brainflesh, pela seminal records. bella acabou lançando o álbum dela, cantar sobre os ossos. há uma entrevista bacana com ela, aqui. vejam: não tenho nenhum interesse em não divulgar os trabalhos dos meus colegas e do meu selo virtual – eles me fazem pensar, eles me dão uma boa dose de alegria!
12. argh, gostaria de poder reescrever esse. enfim, acavernus tem um bandcamp. o álbum rainha, do grupo dedo, foi lançado pelo qtv.
é preciso estar atento não apenas ao movimento das paredes, mas a seu crescimento. um descuido, uma viagem para a europa de navio, uma estadia em campinas e belo horizonte, um cargo novo em juiz de fora e a surpresa de ver sua antiga morada a se transformar num labirinto.
fotos de natacha maurer, ibrasotope 2013-07-14.
Clici-clic. Clici-clic down and down. Clici-clic. Clici-clic. Clici-clic up and up. Up and down. Up and down clici-clic; clici-clic; clici-clic… Clici-clic. Clici-clic. Up. Down.
When his four walls would rise and separate like this, they would make a kind of clici-clic twang of a sound.
GX Jupitter-Larsen, Adventures on the High Seas, 2010 Enigmatic Ink, p.120.
não que não tenhamos nos livrado do lixo, quando da mudança…
[essa postagem ficou totalmente deslocada. na época, quando devolvemos a casa que foi sede do ibrasotope de dezembro de 2007 a abril de 2012, desisti de publica-la dado que já tinha postado algo com fotos e um nome sarcástico – ibrasotope 1 o sonho acabou.]
não lembro quem disse isso, “então o sonho acabou?”; vai aqui, mas cuido de acrescentar um número, afim de ensejar novos movimentos, no futuro. afinal, assim fica: “a primeira sede do ibrasotope não é mais sede do ibrasotope; este, por enquanto, permanecerá sem sede.”
1: colagem harry potter; 2: fotos no armário e “sim meu nome é esse, eu sei quem eu sou, assim está escrito”; 3-4: ex-pomba: comida por outras pombas?; 5: sopa campbell’s. 6: adeus molina; 7-9: adeus úrsula.
o ibrasotope, que inciou suas atividades em dezembro de 2007, na sua sede, agora se despede dela, em abril de 2012.
sobre o cartaz: achei curiosíssima essa foto (tirada por natacha maurer), bem ibrasotópica, e em mais de um aspecto/vertente: cadeira, bichos de pelúcia, caixa de som, livro do adorno sobre música, parede descascando…
números: com esse último evento são 6 churrascos/festas, 35 concertos da série especial [ibe], 35 da série exterior [ibx] – realizada fora da sede, 46 da série de concertos regulares [ibr], 11 palestras e/ou conversas com artistas [dpc], 13 oficinas [ofc].
usando uma foto dos meus bichos de pelúcia, tirada no estúdio da papaya filmes, quando fazíamos uma seção de fotos com danilo barros, em 2010. a foto foi dessaturada e está menos opaca; as cores alteradas para aumentar matizes azuis. o tipo utilizado ainda é o akzidenz grotesk.
usando a foto “2010-01-17 tatiana”, tirada em ocasião do aniversário da senhorita yano, em campinas.
postado em 1 de abril de 2011, categoria Uncategorized : cartazes, dizzy kinetics, ibrasotope
sessão de improvisação amiga, [amg11] – segundo catalogação do ibrasotope. // 22 de março de 2011, 22h45, sede do ibrasotope, são paulo. duração: 20 minutos.
caron: sintetizador. iwao: caixas claras, gerador de impulsos, luzes. // gravação de som, edição de vídeo, produção, montagem: henrique iwao. filmagem: alexandre fenerich. fotos (3-5): carolina sudati.
henrique iwao – estudo para uma instalação envolvendo estrobos. // idem, 20h30, idem. duração: 2 horas.