CRS 2015: um pouco de física

aula8 - Lwave-v8Eu e pedrães optamos por economizar ao máximo as explicações sobre acústica e psicoacústica dentro desse curso. Mas tem um pouco de física que é inevitável.

1. Quando falamos num som forte ou fraco (ou, em música, “piano”) estamos falando da dinâmica desse som. Quando falamos de som intenso, pouco intenso, ou mesmo fraco estamos falando da mesma coisa, mas de um ponto de vista, com uma linguagem mais acústica, de amplitude. daí que falamos também de níveis de pressão sonora – o som vai pelo ar ou outro meio (pela água, por exemplo), e acaba pressionando nossos ouvidos, ou então a parte de captação dos microfones – e então “convertemos” essa pressão em sensação e entendimento, “ah, é um som”.

2. Quando a gente fala de volume alto e volume baixo, estamos falando quase da mesma coisa – estamos falando de quanto o áudio vai ser amplificado, quando se transformar em som. Apesar de mais confusa, acabamos usando também esse vocabulário para a intensidade do som – som alto e som baixo (mas o que às vezes é confuso, porque a intensidade não tem nada a ver com se um som tem frequência alta ou baixa, isto é, se é agudo ou grave).

3. Quando abrimos um áudio num programa de edição de som como o Audacity, ele faz uma representação daquele áudio com um eixo de amplitude (y, cujos valores são os da resolução em bits) e um eixo temporal (x, cujos valores são os da taxa de amostragem). Por exemplo, quando abrimos um arquivo de áudio do tipo “wav” que está marcado 44.1khz / 16 bits, o programa, se entender corretamente a informação, vai ter um eixo y de amplitude com 216 valores possíveis, isto é, 65.536, e vai ter 44.1×1000 pontos por segundo, isto é, números / amostras. Do som são registrados 44100 por segundo valores. Nesse caso, no Audacity, vão existir 44100 números por segundo para representar o som, com valores de amplitude de -1 a 1 (existindo 65.536 possibilidades de avlores entre e incluindo -1 e 1).

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4. Se pensarmos nesses valores de amplitude de -1 a 1 no Audacity, o 0 seria o ponto de descanso. É importante pensar nisso porque quando a caixa de som não está tocando nada ela está descansando, o que equivale a uma posição entre o máximo que ela pode mexer para frente e para trás. Quando ela mexer para frente, isso vai seguir as informações relativas aos valores positivos lá no áudio, e vai gerar zonas de condensação do ar. Quando ela se mexer para trás, isso vai seguir as informações relativas aos valores negativos lá no áudio, e vai gerar zonas de rarefação do ar. Essa alternância, os diferentes padrões de alternância de pressão no ar, são equivalentes aos diferentes sons e combinações de som.

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5. Existe um modelo que representa as partículas do ar como ligadas por molas, e que com o tempo vão se empurrando. Pensando sobre isso, será que conseguimos entender a animação lá em cima?

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6. Eu estudei na USP com o professor Fernando Iazzetta, na minha pós-graduação (em teoria da música). Ele tem um site bacana com muitas informações legais sobre acústica e áudio.


postado em 26 de abril de 2015, categoria oi kabum bh : , , , , , , , ,

dissertação de mestrado

minha dissertação de mestrado, pelo programa de pós-graduação em música da universidade de são paulo, orientada por fernando iazzetta, pode ser baixada em: colagem musical na música eletrônica experimental (salvar como). o suplemento, referente ao dvd anexo à cópia física, depositada na biblioteca da escola de comunicação e artes, é este: suplemento.

a maioria dos exemplos são encontráveis. caso alguém tenha dificuldade e não possa (ou não queira) ir até a supracitada biblioteca, entre em contato comigo.

comentários são muito bem vindos.


postado em 12 de dezembro de 2012, categoria Uncategorized : , , , , , ,

2010.a.11 por tr??s das coisas: cena 0

cena inicial do espetáculo multimídia. // 18 e 19 de outubro de 2010, 20h, teatro do instituto de artes da unesp, são paulo. duração: 5 (dia 18) e 7 minutos (dia 19).

fernando iazzetta: coordenação geral. henrique iwao: coordenação cena 0, tábua mobile, caixa-clara. marcelo muniz & vitor kisil: tábua mobile, caixa-clara. // iwao & muniz: concepção da tábua mobile. iwao, muniz & borys duque: construção da tábua mobile // produção e realização: mobile – processos musicais interativos / fapesp. coordenação mobile: iazzetta.

parte do evento: softborders – 4º congresso & festival de artes de novas mídias. realização: upgrade! international network.

filmagem: henrique iwao, x, x. gravação de som: iwao & pedro paulo koller. mixagem e edição de vídeo: iwao. fotos: iwao, duque (?) & guilherme tosetto.

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postado em 20 de outubro de 2010, categoria Uncategorized : , , , , , ,