memética

claro que burroughs falava sério sobre a linguagem ser um vírus. em o terceiro homem, erik bünger acrescentou: as melodias. susan blackmore completou: “não pense em inteligência, pense em replicância“; memes são melodias visuais. temes vêm do futuro para colonizar o presente rumo a singularidade tecnocientífica.

 

 


postado em 4 de junho de 2016, categoria comentários : , , , , , , , , ,

círculos ceifados, o terceiro homem

o livro de rodolfo caesar sobre sua música homônima {círculos ceifados, 7 letras, 2008} sofre justamente de academicismo: está a todo tempo defendendo-se, buscando aliados, justificando suas escolhas – como se houvesse um modo acadêmico sendo transgredido; como se o texto precisasse ser resguardado. mas nesse movimento, justamente esse modo é reforçado e recolocado a todo tempo. não que ele pretenda ser diferente, mas ouvindo numa ocasião acadêmica, muitos anos atrás (2004? ou ainda antes), a palestra equivalente, tinha a impressão viva de estar em presença do contrário – de uma rota para fora da universidade, estando dentro. hoje, fora, mesmo que goste da música e do livro, pesa-me o tom autoirônico, quiçá cínico.

o texto, portanto, deixa claro: não deve ter uma força que possa ser equivalente à da música; sua fabulação está entre aspas, como “fabulação”. não é como the third man, de erik bünger, palestra-vídeo que eu fiquei de traduzir para o português mas não o fiz.


postado em 27 de agosto de 2014, categoria livros, resenhas : , , , , ,

o terceiro homem, vídeo de erik bünger

http://creative.arte.tv/de/space/Centre_Pompidou_-_Festival_Hors_Pistes/messa…


postado em 21 de maio de 2012, categoria Uncategorized : , , ,

gospels, excerto, um vídeo de erik bünger

eu acho simplesmente fantástico. pedi ao senhor bünger os vídeos completos, vamos ver se ele me manda. no site dele tem excertos de várias obras: http://www.erikbunger.com. segundo o autor:

gospels (2006): after long research a picture started to emerge. going through a vast amount of archive material i stumbled upon more and more interview clips where there seemed to be a lack of clarity as to whom the person on camera was actually referring to.

yet they all spoke of him. sometimes the reports on him seemed to reinforce each other and sometimes they seemed to contradict each other. nevertheless there was something in the tone of their voices and in the way they raised their hands that made me sense some sort of coherence in their experience. sometimes i felt i caught a glimpse of a silhouette reflected in their eyes.

gospels is work with an open-ended duration. as new material is found new chapters will be added, slowly completing and complicating the picture. a canon in the making.

 


postado em 20 de maio de 2012, categoria Uncategorized : , ,