Sobre Limões & Arte


Acredito mais em espremer um limão, obtendo assim sua expressão (o sumo), do que exprimir um sentimento.

O ego do artista fica assim dimensionado à escolha do limão (seu tamanho, sua cor, sua textura), ao corte (de que forma, em quantas partes, com que faca – de que tamanho, de que tipo), a detalhes de execução (velocidade, força, duração) e à vontade de ação.

O único problema que vejo em pensar assim é a inclusão no dimensionamento de fatores tais como a quantidade de limões e quais conceitos o artista acredita estarem por trás da ação – verdadeiros espelhos de água para o Narcísio Interior.

Por sofrer do estômago, amo o limão e sua acidez e não exito em usá-lo de manhã, em jejum.

Curiosamente, o limão foi trazido com sucesso pelos árabes para a Europa no século XV, em meio ao período posteriormente conhecido como Renascença, que assistiu a um amplo florescimento das práticas artísticas.

Citrus limon é o binome científico da planta, mas existem outras espécies do gênero, conhecidos como “limas”, bem como uma planta australiana associada ao limão, Backhousia citriodora, cujas folhas são usada para produzir óleos com cheiro de tipologia limonesca; dessa planta, no entanto, não há fruto passível de expressão.


postado em 18 de outubro de 2008, categoria miscelânia
  1. f? ribeiro! disse às 12:46 em 27 de outubro de 2008:

    http://www.youtube.com/watch?v=AY9qcDCFeVI

    http://www.youtube.com/watch?v=LE06lqT0Y2g

    😀

  2. f? ribeiro! disse às 12:49 em 27 de outubro de 2008:

    gosto do lance de ser o limão o sumo que contrapõe a experiência alcóolica de uma caipirnha

  3. Daniela Morais disse às 19:27 em 17 de dezembro de 2008:

    Não sei o q vc vai espremer ou exprimir, mas… já ouviu falar na Guaçatonga?
    beijinhos…