o primeiro a chegar
uma menina que insiste em tratar de modo arbitrário o amor, em simplificá-lo, transformá-lo em uma tarefa (“é o famoso racionalismo francês”).
se isso tem um quê de narcisismo infantil, como bem adverte o policial, a decisão já foi tomada e não há (supostamente) como voltar atrás. de jogo em jogo, no entanto, um sentimento de incerteza, quando certas naturezas e conflitos afloram.
uma pergunta se delineia: é possível estabelecer um continuum amoroso, em meio relações que se fragmentam ao entrar em contato com diferentes formas de poder?
le premier venu (2007), de jacques doillon, com clémentine beaugrand, gérald thomassin, guillaume saurrel.
postado em 17 de abril de 2011, categoria Uncategorized : cinema, jacques doillon, reserva cultural