memorial thatcher

1. michael jackson era um jovem fuínha. cantava de um modo tão enjoativamente melado que foi necessário uma margareth tatcher pra colocar as coisas no devido lugar (oposto). quando secretária da educação, escutou “morning glow i want to help you glow” (music and me (1973)- mas não music and me (1993)). aquilo não. era preciso fazer algo. cortar o leite gratuito das criancinhas, por exemplo.

2. friedrich von hayek era bohêmio. foi um dos primeiros a ler o tractatus logico-philosophicus e achou muito bom, algo precioso, mesmo. margareth thatcher leu the constitution of liberty de hayek, mas não achou nada, apenas disse: “é nisso que acreditamos” e bateu o livro sobre a mesa (na mesa). o melhor livro para bater sobre mesas já escrito é Die Welt als Wille und Vorstellung, de schopenhauer. uma maneira adequada de irritar thatcher era batê-lo ao mesmo tempo que entoava-se “is this the real life? is this just fantasy?” (queen).

3. thatcher defendia a ideia de que uma ideia era o que mais valia. a mais-valia dessa ideia foi por ela explorada à exaustão, mas sem real cobiça, apenas idealismo mesmo. 


postado em 9 de abril de 2013, categoria Uncategorized
  1. henrique iwao » Blog Archive » retrospectiva 2013 disse às 12:48 em 27 de dezembro de 2013:

    […] delas, com nomes resumidos: destruição, carnaval, muh, deuses, leibniz, paciências, mitologia, tatcher, bh, […]