édipo contrataca
sobre o tema do édipo o professor universitário sabe bem: o destino. o fantasma daquilo que “não precisa ser assim” o ronda: e não há conhecimento ou desconhecimento que o salvaguarde, e ainda que ele tenha se precavido, esposa e filhos. ou assim é, ao menos, às vezes, para alguns: jocasta à espreita / à espreita de jocasta.
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diria lyotard, em peregrinações, (estação liberdade, p.21, 2000):
“em sua reflexão sobre o desvio categórico que separa o deus e o homem, hölderlin observa que o verdadeiro drama de édipo não é tanto realizar o destilo que apolo lhe prescreveu quanto sobreviver a essa realização. leibiniz diria: é continuar a viver quando, de acordo com a noção que deus tem disso, acabamos. quando a intriga de édipo tinha de desempenhar acaba, pode começar uma forma de pensar que se harmonize com a essência do tempo.”
postado em 8 de dezembro de 2011, categoria Uncategorized : édipo, filosofia, friedrich hölderlin, jean-françois lyotard, jocasta, peregrinações, professor, sófocles, universidade
obviamente que não é trágico como se deus realmente estivesse implicado. aliás, nem tragédia há, nesse sentido.