2013-01-11 epilepsia [plano-b]

show no plano-b live sessions, plano b, rio de janeiro, 23h. duração de 1h, aproximadamente. epilepsia: reverendo lontra (sintetizador) e mc urso mangusto (luzes, eletrônica).

fotos e filmagem por leo alves vieira. gravação de som e vídeo por henrique iwao.


postado em 6 de fevereiro de 2013, categoria Uncategorized : , , ,

ressaca

pode-se viver dois dias em um, mas depois, vive-se um dia em dois.


postado em 29 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , , ,

2013-01-17 epilepsia + chinese cookie poets

evento quintavant, audiorebel, rio de janeiro. 21h. duração total de 54 minutos. chinese cookie poets [ccp]: felipe zenícola [baixo]; marcos campello [guitarra]; renato godoy [bateria]. epilepsia: mc urso mangusto [luz e eletrônica]; reverendo lontra [sintetizador].

fotos por cadu tenorio. vídeo por henrique iwao.


postado em 27 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , , , , ,

libidinal economy: palavras difíceis

i. flint  precludes  platitude  catamnesia  peroration  elation  ductility  assent.

ii. transpatial  uncanny  foreshadow  donee / donor  sublation  excavate  extol  referral  dividuation  incompossible  strumpet  snigger  deferral  phantasmatic  dereality  sown  lattice  affluxes  relinquishment  efface  venality  duplicitous  aporetic  defer  venal  vent  appeseament  replenish  foreclosure  urbi et orbi.

iii. thwarting  apodictic  supple  harlequinade  superseded  rekindling  ploys  bastions  vanquished  logophilia  grind  disrepute  expenditure  derange  instantiation  abhor  cesspool  affluent (society)  untenable  voluminosity  insurmountable  cleavage  reggit(?) / reggil(?)  detumescence homology  dissimilation  negentropic  soreveign.

iv. loot  radii  inasmuch  shank  apportion  phlegmatically  appendage  loquacious  liaison  quiescence  rabble  retailer  lodger  homeostatically  idemnifies  conned  sheathing  searing  drivelling  pettiness  minting  retort  wager  metabasis  fiduciary  squandered  sumptuosness  whim.

v. expenditure  ballasted  vying  looting  sheen  preduplication  preplication  microlexis  a-metry  anomie  roubles.

vi. blue-bistre  cerise taffeta  concertina foreskin  asinine  posering  spendthrift  proprietation  pliant  intussusception.

***

[como não sei francês li a obra de jean-françois lyotard em inglês, tradução e introdução de iain hamilton grant, athlone press, 1993]


postado em 26 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , , ,

copacabana, princesinha do mar

publicado na revista casuística no. 12, setembro de 2012, uma edição com a temática “brasilidade”.


postado em 19 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , ,

quintavant apresenta: epilepsia Vs chinese cookie poets

nessa quinta-feira, [hoje] na quintavant audiorebel, 17 de janeiro de 2013, 20h – no rio de janeiro (visconde da silva 55, botafogo) -, teremos o embate sonoro entre o ccp e o epilepsia. mais infos aqui.

o vídeo abaixo é para dar um gostinho do que virá:

epilepsia + matthias koole, vídeo editado por felipe zenícola e filmado por tay nascimento, gravado dia 06 de setembro de 2012.

death-raving!


postado em 17 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , , ,

mochila

dentre as coisas que encontrei dentro de minha mochila esta manhã constavam:

  1. meu controlador midi, um pouco de sangue já amarronzado colorindo, sem dois botões deslizadores, um eu achei, o outro não;
  2. uma grade de cápsula de microfone ruim, sem o resto da cápsula, só a parte superior mesmo;
  3. uma lagartixa morta, ressecada, sua pele colada a seu esqueleto.

postado em 13 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , , ,

notícias

1. como diria marina: vai chegando o verã-ão, forte chuva inundaçã-ão.

2. atualizando aquela minha frase antiga, querida: querer melhorar a vida em sociedade é como lutar com a hidra, sem fogo. 

3. quando o sol produzir um pulso eletromagnético forte o suficiente para afetar todos os semicondutores terrestres, ou possivelmente um meteoro, como o que passou ontem, às 22h.


postado em 10 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , , , , ,

faltas

faltas podem ser traços.

1. às vezes lembro de zuleida. hoje por exemplo, quando notei que nenhuma das minhas duas pazinhas de limpeza podiam ser encontradas.

2. na minha estante, onde está minha coletânea de poemas da coral bracho? será ainda minha? e o estado de israel?

3. minha mãe bem notou, olhando para os copos da casa: só há um copo de requeijão. não há mais crianças. todos meus filhos cresceram.

 


postado em 4 de janeiro de 2013, categoria Uncategorized : , , , , ,

dissimilitude

nesse dia 10 de janeiro [a que dissimuladamente chamamos de 31 de dezembro] é sempre bom lembrar que, tal como não houve natal, não haverá ano novo. no undo, a que dissimuladamente nos referimos ainda como mundo, ao dizer “2012” significamos “0000”, ao dizer “feliz ano novo”, queremos apenas dissimular a destruição total acometida, sutilmente.

entretanto, entendemos que todos esses costumes, já mortos e decadentes, escondem um desejo real, qual seja: de que os dias sejam bons, de que sejam ótimos, de que sejam excelentes, de que sejam ruins, de que sejam péssimos, de que sejam nulos, que contenham alegria, tristeza, angústia, felicidade, calma, raiva, loucura, normalidade, apatia, alienação, entusiasmo, engajamento, responsabilidade. enfim, que os dias sejam dias, de todo o coração.

assim, por dia, entendemos o valor da continuidade, por natal e ano novo queremos dizer “acostumar-se, habituar-se – fazem parte da nossa vida”. de que ao dizer “feliz ano novo”, simulamos e assim inventamos um ciclo, a espiralar continuamente, mesmo quando não há nem continuidade, nem espiral, mas apenas ruptura e imobilidade.

“todos os anos são o ano”: o que isso significa? que há apenas um único ciclo, imóvel porque inteiro mobilidade – o grande não, o no do undo, um no que afirma nossa existência presente. diríamos “feliz mundo novo” se dizer isso não fosse errado e invonveniente. pois o undo faz-se justamente desfazendo-se; estabelece-se na dissimulada continuidade de um mundo já acabado. 

[comunicado do undo no.4, ia único do no único o grande no, perpetuamente: não há futuro, por mais que dissimulemos o hoje no amanhã]


postado em 31 de dezembro de 2012, categoria Uncategorized : , , , , , , ,