show no plano-b live sessions, plano b, rio de janeiro, 23h. duração de 1h, aproximadamente. epilepsia: reverendo lontra (sintetizador) e mc urso mangusto (luzes, eletrônica).
fotos e filmagem por leo alves vieira. gravação de som e vídeo por henrique iwao.
evento quintavant, audiorebel, rio de janeiro. 21h. duração total de 54 minutos. chinese cookie poets [ccp]: felipe zenícola [baixo]; marcos campello [guitarra]; renato godoy [bateria]. epilepsia: mc urso mangusto [luz e eletrônica]; reverendo lontra [sintetizador].
nessa quinta-feira, [hoje] na quintavant audiorebel, 17 de janeiro de 2013, 20h – no rio de janeiro (visconde da silva 55, botafogo) -, teremos o embate sonoro entre o ccp e o epilepsia. mais infos aqui.
o vídeo abaixo é para dar um gostinho do que virá:
epilepsia + matthias koole, vídeo editado por felipe zenícola e filmado por tay nascimento, gravado dia 06 de setembro de 2012.
1. como diria marina: vai chegando o verã-ão, forte chuva inundaçã-ão.
2. atualizando aquela minha frase antiga, querida: querer melhorar a vida em sociedade é como lutar com a hidra, sem fogo.
3. quando o sol produzir um pulso eletromagnético forte o suficiente para afetar todos os semicondutores terrestres, ou possivelmente um meteoro, como o que passou ontem, às 22h.
nesse dia 10 de janeiro [a que dissimuladamente chamamos de 31 de dezembro] é sempre bom lembrar que, tal como não houve natal, não haverá ano novo. no undo, a que dissimuladamente nos referimos ainda como mundo, ao dizer “2012” significamos “0000”, ao dizer “feliz ano novo”, queremos apenas dissimular a destruição total acometida, sutilmente.
entretanto, entendemos que todos esses costumes, já mortos e decadentes, escondem um desejo real, qual seja: de que os dias sejam bons, de que sejam ótimos, de que sejam excelentes, de que sejam ruins, de que sejam péssimos, de que sejam nulos, que contenham alegria, tristeza, angústia, felicidade, calma, raiva, loucura, normalidade, apatia, alienação, entusiasmo, engajamento, responsabilidade. enfim, que os dias sejam dias, de todo o coração.
assim, por dia, entendemos o valor da continuidade, por natal e ano novo queremos dizer “acostumar-se, habituar-se – fazem parte da nossa vida”. de que ao dizer “feliz ano novo”, simulamos e assim inventamos um ciclo, a espiralar continuamente, mesmo quando não há nem continuidade, nem espiral, mas apenas ruptura e imobilidade.
“todos os anos são o ano”: o que isso significa? que há apenas um único ciclo, imóvel porque inteiro mobilidade – o grande não, o no do undo, um no que afirma nossa existência presente. diríamos “feliz mundo novo” se dizer isso não fosse errado e invonveniente. pois o undo faz-se justamente desfazendo-se; estabelece-se na dissimulada continuidade de um mundo já acabado.
[comunicado do undo no.4, ia único do no único o grande no, perpetuamente: não há futuro, por mais que dissimulemos o hoje no amanhã]