Mini Amps [h.i.00-02]
Fiz algumas modificações no modelo básico de mini amp, e apresento aqui, a pedidos.
Circuito integrado LM386: capacitor entre pinos 1 e 8 (para regular), pino 6 recebe energia (de uma bateria 9 volts), pino 5 com capacitor para amplificar e liga o lado negativo no + do falante, pino 4 aterra. Normalmente o pino 3 recebe áudio, mas nesses projetos o chip é usado para produzir som, usando retroalimentação e resistências variáveis.
Fios saem então dos pinos 3 e 5 (às vezes, com menos impacto, do 7), mais do + do falante. Estes são usados para retroalimentar-se (são bends, caminhos curtocircutados). A variação dos resultados sonoros dá-se via resistência à passagem da corrente elétrica. Então, para tocar, encosta-se, com diferentes pressões e áreas de contato, em dois ou mais, destes fios, e o som sai (fecha-se certos circuitos, que se retroalimentam e sobrecarregam o chip, que faz som).
Foram construídos pensando em salientar a sensibilidade e sutileza manual – no espírito da prática de contato-improvisação.
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O h.i.01 é revestido internamente de papel laminado, o que conduz um pouco a energia elétrica e, dependendo, provoca som incessante e interferências estranhas.
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Tem diferenças de potência entre os LM38meias; uso os mais baratos, de 1/4 Watts, mas seria bacana testar outros.
O design, para os h.i.00 e h.i.02, seguem as indicações de Reed Ghazalla de fazer com que as caixas de correio enviadas por Cristiano Rosa pareçam alienígenas toscos dos filmes da década de 70. Já o h.i.01 foi construído a partir de uma lata de castanhas de cajú. Em Florianópolis, uma curiosa incauta danificou-o e tive que reforma-lo. O esquema com pregos e sem placa de circuitos o torna frágil e precário; consequentemente, eu mesmo quebrei a entrada de energia e tive que reforma-lo de novo.
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O vídeo da primeira reforma do h.i.01 mostra também que o disco do Tetuzi Akiyama em questão me é muito especial…
postado em 19 de abril de 2009, categoria Uncategorized