cartaz para o ibrasotope, programação de junho de 2011
mais informações em http://ibrasotope.blogspot.com/2011/06/ibr41-dami-1-eduardo-nespoli.html.
postado em 14 de junho de 2011, categoria Uncategorized : cartazes, ibrasotope
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http://www.reachofresonance.com/
pouco antes da estréia da obra “trio”, por henrique iwao, marcelo muniz, mário del nunzio & andreia yonashiro, dia 11 de junho de 2011, no mis (mais em http://www.ibrasotope.com.br/conexoes2/), fizemos dois ensaios, aqui registrados.
no dia 7 ainda estávamos, eu e marcelo, preocupadíssimos em seguir a partitura corretamente, e a porcentagem de acerto estava desanimadora; por isso que fizemos 10 passagens da peça inteira (46min cada) antes da estréia.
no dia 9 andreia dançou ao nosso lado, no palco do mis-sp.
pequeno divertimento, programado usando a plataforma puredata. aqui um bonk~ seleciona ataques, através da mudança de valor da intensidade espectral de seu décimo primeiro componente. sigmund~ interpreta as alturas do que foi cantado, mandando os valores para dois osciladores e para um algoritmo involvendo um pitchshift~ (transposição de alturas). esse algoritmo tenta fazer com que a voz seja transposta sempre para a nota “sol”. há vários problemas ainda, momentos de erro, ataques ruins. eu não sei regular para garantir otimização.
fenerich e seu vasto repertório musico-vocal, em improvisação utilizando o programa/patch, estilo haendel, 05 de junho de 2011.
Cada unidade de tempo correspondente a um quadrado no quadro (na verdade um retângulo). Inicialmente cada camada preencheu a sua linha separadamente (sem observar as outras camadas, a princípio). Desse modo, três lógicas diferentes de preenchimento foram utilizadas (descritas abaixo). Após junção dessas três informações, correções foram feitas, com base na seguinte regra: quando há na estrutura ao menos uma camada influente, em um determinado ponto do tempo, é necessário haver ao menos uma camada influenciada nesse mesmo ponto. Cada camada tentou então minimizar os pontos problemáticos, fazendo alterações. Essas correções eventualmente levaram a uma desestabilização das lógicas inicialmente previstas pelos responsáveis de cada camada.
Sobre os dados estruturais de “P-Blob VVA”, por Henrique Iwao
Marcelo havia planejado a utilização de um sistema de cores em uma escala RGB binária (os três dígitos podem ser preenchidos apenas com os números zero ou um). Com isso, pedimos aos outros integrantes do coletivo para alterarmos as legendas de cores, de modo a representar as relações entre as camadas segundo esse modelo. O amarelo, por exemplo equivale a 110 = verde + vermelho, ou seja, legenda para “protagonismo-influente”. O magenta, 101 = vermelho + azul, gera uma legenda para neutro, ao combinar o azul (influenciado) com o vermelho (influente), em uma metáfora em que os dois se anulam, neutralizam.
Para o preenchimento dos dados estruturais de nossa camada, eu e Marcelo estipulamos algumas regras:
Além disso, para cada cor (menos branco e preto), foram estipulados duas quantidades: de unidades e de blocos (agrupamentos de unidades da mesma cor consecutivas). A quantidade de unidades foi definida a partir da razão do comprimento de onda em relação à cor vermelha (com as cores magenta e ciano substituindo valores derivados das cores violeta e laranja – arco-íris).
A quantidade de blocos foi decidida seguindo uma ordem crescente (inspirada na seqüência de Fibonacci), seguindo a partir dos valores do sistema RGB binário: preto – 1, azul – 2, verde – 3, ciano – 6, vermelho – 11, magenta – 13, amarelo – 21, branco – x; essa determinação deveria fazer com que houvesse uma progressiva fragmentação na estruturação das cores (até chegar no branco, maximamente fragmentário).
A isso adicionou-se novas diretrizes de preenchimento, em relação à quantidade de unidades que cada bloco deveria conter, baseada em dois critérios:[abs igual] -> absolutamente igual; [fib]: derivados da série de Fibonacci.
O sistema utilizado para determinar as ordens dos blocos de cores era baseado em fazer diversas leituras do quadro abaixo, estipulando então as ordens de ocorrência dos blocos de cor. Foram definidos cinco modos de ler a sucessão de cores:
As sobras eram alternâncias de magenta e amarelo. Uma vez que uma cor não tinha mais blocos para preenchimento, esta era ignorada em uma determinada leitura da sucessão de cores. Duas seqüências foram feitas, da qual apenas a primeira foi utilizada para preencher a camada P-Blob VVA da estrutura. Sobre a segunda sequência e a estruturação interna da camada; sequência de leituras utilizada: S L1 L5 L3 L2 L4. Sequência não utilizada: S L5a L1 L3 L4 L5b L2.
1. maníacos por fila, é preciso respeitar a fila, dessa vez passa heim, mas entra logo que se não eu brigo.
2. na entrada do concerto, vendem-se cds dos participantes (quarteto stellari). um apreciador de música contemporânea compra vários cds; o vendedor os embrulha em um saco plástico. durante o concerto, sentado ao meu lado, esse notório apreciador mexe no saquinho várias vezes, fazendo barulho.
3. garoto magro, muderno, de fones de ouvidos brancos, dentro do ônibus, na parada em que eu vou (também) descer. licença ele diz. eu vou descer também, ele não ouve, são os fones, licença, olho nos olhos dele, que olham o nada; eu vou descer, ele começa a se esfregar em mim, procurando espaço para descer, me dá uma empurradinha e desce, eu desço, ele sai andando estilo vou pra uma festinha.
cidade de são paulo-são paulo.
expresso italiano, terminando a partitura de panótico dn; média.
café com leite pequeno, cuca de banana. esperando mateus alcioli. café com leite, baguete na chapa.
“Sempre uma pequena renúncia como dizia Louis Garrel (Simon)”, e esses franceses continuam cheios de problemas de relacionamento, todos racionalistas e complexados, coitados.
Non, Ma Fille, Tu n’ Irais pas Danser. França, 2009. Direção de Christophe Honoré. Com Chiara Mastroianni, Marie Christine Barrault, Jean Marc Barr, Marina Fois, Louis Garrel, Fred Ulysse. Imovision.