Microstórias, Maio de 2009
(Achei-as hoje no caderno Opus preto; lendo, senti me um pouco melancólico.)
Dia 08
1. Gripe gripe, arrumação, café, gripe, comida. Só saio às 14h30. 15h20 ônibus, 17h15 ônibus: 1 hora e 15 da rodoviária até o terminal, 18h30 e ainda perco ônibus 19h estou no Tilli Center – fui a pé – e (ainda bem) encontro amigos.
2. João disse que o melhor de tudo é estar na rabeira do sistema. Antes disso, acabou com a discussão, categórico (foi quando Lucas olhou para o relógio): “se o sistema de direitos autorais foi criado para permitir o desenvolvimento através da concentração de dinheiro, então isso também serve de contra-argumento; esse desenvolvimento acontece, hoje em dia, sem necessidade de concentração de dinheiro. Então, esse sistema de direitos autorais está ultrapassado”.
Dia 09
1. Comi o doce que comprei para Clarissa, caso a encontrasse na quinta; junto com café.
2. Sem carteira de motorista, sem documento do carro, sem gasolina – ofereci carona mesmo assim, para Luana, mas antes, avisei.
Dia 11/12
1.Dani (Beskow) me perguntou: por que você nunca me escuta? Eu respondi: eu não te escuto porque você nunca aceita minhas sugestões. No dia seguinte sugeri comermos no Lótus. Ela disse: podia ser no Valise de Cronópio. Fomos ao Lótus.
Dia 12
1. Comer no Lótus é reencontrar amigas, incluindo Danis (duas), conhecidos e por fim mais amigos. A comida é adocicada, vegetariana; a música é pentatônica.
2. De novo, como em 2007, André, o dentista, tenta me convencer a esbranquear meus dentes (R$ 700,00). Tiro o tártaro.
3. Andando pela Júlio de Mesquita, uma cafeteria virou ponto de lanches (noturno, pelo jeito), e o Colégio Integral fechou as portas. Passei para ver se o Paradiso estava de pé e sim, as lojas de CD e a loja de canetas chiques não. Terminei tomando café de coador no Regina – reformado (mas, ao que parece, idêntico).
Dia 13
1. Fui ao Sarau do Tucum. Encontrei Nanah (grande!), e uma porção de gente. Estava frio e tive que usar um terno que achei na gaveta. Fiquei elegante, estilo Matheus Leston. Lá tomei duas taças de vinho e comi duas empanadas. Fui com minha mãe. Tocava o Fina Estampa, chorinho suave e estudado. Edu Lobo estava lá, no violão de 7 cordas. Fernanda não estava (estava em Pinhal com sua filha); eu pensei: “eu conheci Pinhal, Fernanda foi minha primeira namorada”.
Greve de ônibus.
postado em 20 de setembro de 2009, categoria prosa / poesia
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