watashi wa watashi
“eu sou eu” – essa frase repetida como bordão, como resposta existencial. qual o estranho fascínio de neon genesis evangelion e guilty crown pelo existencialismo? (vou deixar o estranho fascínio pela família psicanalítica de lado, por não me interessar tanto). essência, caráter, projeto, destino, existência. watashi wa watashi. tenho a capacidade de escolher ser aquele que toma suas ações para si; aquele que, em face do mundo, escolhe ser responsável por suas próprias ações. não há ilusão nisso – se é uma máscara ou uma casca, se o eu é uma miragem, o modo de vida que a afirmação trás, seu tom trágico, é real. shinji e shu. nem ayanami rei nem yuzuriha inori são simplesmente clones, ferramentas, monstros, construções. a existência acaba as humanizando. transumanismo desconstruído. na borda do sonho demasiado humano da tábula rasa, sonho que resultaria enfim em um inumanismo generalizado, a descoberta do humano através das mulheres-ciborgues. essa figura do amor japonês.
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e até que ponto gc, de 2011, não é uma retomada do nge, de 1995? e para dar outro exemplo, a relação entre tima e kenichi, em metrópoles de osamu tezuka. todas as 3 personagens femininas são muito mais interessantes do que o par deckard e rachel, de blade runner. i can’t stop loving you.
postado em 27 de março de 2015, categoria comentários : ayanami rei, blade runner, ciborgue, deckard, existencialismo, guilty crown, humanismo, i can't stop loving you, ikari shinji, kenichi, metropolis, nada, neon genesis evangelion, osamu tezuka, ouma shu, projeto, rachael, tima, yuzuriha inori
[…] sai preto fica. fui à exposição de kate mcintosh. vi uma quantidade não tão saudável de animes e avatar as 8 temporadas inteiras (aang e korra). comprei uma aero press, tentei emplacar um meme, […]