CRS 2015 #5: partitura

1. ouvimos um trechinho do prelúdio da suíte em sol maior para violoncelo, de johan sebastian bach, na  interpretação de yo-yo-ma. como notar? cada um tentou do seu modo, mas os que sabiam notação convencional tentaram fazer sem usar notação convencional.

2. ouvimos a peça inteira. olhamos a partitura (bach-johann-sebastian-prelude-from-suite-no-1-in-g-major). então tentamos a partir da comparação entre escutar e olhar a partitura, deduzir como a partitura funcionava (pedi para quem já sabia esconder o jogo).

3. disso surgem questões que misturam som, comunicação e expressão gráfica.

4. ouvimos outra interpretação, de dimos goudarolis. no que ela difere? [curiosidade: tem um espetáculo do dimos que ele toca enquanto pessoas dançam, e a companhia que aparece é a j.gar.cia, com a qual eu já fiz turnê como operador de som – nessa reportageme nesse teaser].

5. vimos um vídeo para sommeil, de pierre henry. primeiro sem som. é uma vídeo-partitura, feita para auxiliar a escuta. mas como seriam os sons? [pierre henry – sommeil, em pdf porque não consegui inserir vídeo aqui, as imagens foram feitas por françois delalande]

6. vimos novamente, dessa vez com som. discutimos qual símbolo correspondia a qual som, e o quanto de variação havia no som e na notação.

7. vimos o vídeo scanner studies, de johannes kreidler

8. pensamos sobre. quais são os elementos cômicos? (relação entre expectativa, som e imagem).

9. olhamos essa partitura abaixo.

uakti - 21

10. ouvimos a abertura do balé, com e sem dança. tentamos contar junto (o número de lados da figura define o agrupamento de acentos da música, a partir de um pulso).


postado em 27 de maio de 2015, categoria oi kabum bh : , , , , , , , , ,

pierre henry, a arte dos sons

assista aqui. [mas um daqueles vídeos que estavam e não estão mais no youtube]

documentário de eric darmon e franck mallet, 2006.

“a música concreta versa sobre a arte da escolha. é a arte da escolha. você escolhe um som depois de outro, e assim a composição começa.”

“eu senti a necessidade de revisitar uma obra clássica do meu próprio modo. foi nessa época que eu escolhi/resolvi escrever a décima sinfonia, inspirado pelas nonas sinfonias de beethoven. o que me importava eram os aspectos analíticos e musicológicos. eu criei um dicionário de sons ‘Beethovenianos’. // a décima remix é uma obra sobre a vida, eu penso. há a praia, a guerra, há os barulhos da cidade, as pessoas trabalhando. é um trabalho sobre a vida, como um filme. um super-documentário. uma visão do mundo que eu não conheço mas que eu imaginei.”


postado em 18 de abril de 2012, categoria Uncategorized : , , , , , , , , ,