subcomandante marcos

em virtude da ocasião fúnebre, li um comentário elogioso de beatriz preciado sobre a estratégia de desprivatização do nome próprio realizada pelo ezln (exército zapatista da libertação nacional). o anúncio da morte de marcos, o grande guerrilheiro do século xxi, após 20 anos de comando, levou também a elocubrações sobre o caráter holográfico de sua existência, além de palavras de esperança sobre o insurgente galeano. o comunicado oficial dos zapatistas pode ser lido aqui.

em 2005 participei de um evento da rádio muda em que várias rádios, incluindo uma que o fazia do estado de chiapas, se retransmitiram. na ocasião também, além de uma apresentação da minha acabada banda “henrique iwao & a incrível máquina de ei você não pode fazer isso”, circulou o livro de guilherme gitahy de figueiredo “a guerra é o espetáculo – origens e transformações da estratégia do exército zapatista de libertação nacional”.

uma coisa sempre me fascinava. o sub, de subcomandante. porque ninguém está de fato no comando. ou então: todos.


postado em 27 de junho de 2014, categoria comentários : , , , , , ,