início de setembro, 2015
1. eu gostaria de estar realmente errado, sabe? mas vejo que anda difícil estar errado.
2. projetar a partitura é romper a terceira barreira, como dizia brecht.
3. “esse bolinho de chuva parece um golfinho com tumor”.
4. o taxista: “quando meu genro sai com minha filha falo ‘pega essa potranca mas nada de rapidinha heim, não é pra trazer ela de volta antes de 5 horas passadas’. aí eu pego o violino dela escondido, e fico tirando música de ouvido. quando ela chega e fala ‘alguém pegou no meu violino’ eu só pá, finjo que não, nada.”
5. eu não preciso ser fã de goddard.
6. em dias como esse, trabalhar 14 horas seguidas parece ser uma opção viável.
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1. as pessoas andam mais discutindo gostos e afinidades do que argumentos, em filosofia.
2. seria, na verdade, a quarta parede.
3. paulo dantas e natacha maurer, ao mesmo tempo. marcelo muniz escreveu sobre essa improvável conclusão.
4. segundo matthias, o taxista mais louco a levá-lo a algum lugar: são paulo, um gaúcho que se definia como “o sogro mais filho da puta que existe”.
5. vide o meu último vídeo convite. eu deveria ter brincado com o lado do som também. falha minha, ou preguiça.
6. mas acabo bebendo cerveja entre a nona e décima hora.
postado em 13 de setembro de 2015, categoria comentários : argumentação, bertold brecht, bolinho de chuva, golfinhos, jean-luc goddard, taxista, trabalho, tumor