creio que na aula 5 ou 6 tirei essas fotos do pessoal trabalhando. essas duas abaixo é que ficaram melhorzinhas, com marquinhos (luigi atrás e andré ao lado), carlos e jéssica.
postado em 24 de outubro de 2013, categoria oi kabum bh : fotos
passei um dia no audioclube para dar duas indicações. estas tinham a intenção de tornar o grupo mais atuante na escola; antes, senti que estava muito interno. seria talvez proveitoso deixá-lo mais voltado ao externo, organizando ações para a escola.
- que este organizasse um concerto/show ao mês.
- que este fizesse algum material e/ou ação relacionado à conscientização das pessoas da oi kabum! bh com relação à utilização de fones de ouvido.
postado em , categoria oi kabum bh : concertos, fones de ouvido
fizemos uma avaliação estilo prova, a exceção de duas perguntas pedindo autoavaliações dos alunos. na aula seguinte, discutimos o resultado.
Avaliação de Imagem e Som Digitais II
1. Relacione alguns dos materiais produzidos, métodos e técnicas expostos e trabalhados, com as práticas de Laboratório Multimídia II, Poéticas da Arte Mídia II, Web Design II.
2. Relacione os materiais produzidos, métodos e técnicas expostos e trabalhados, com o seu projeto final.
3. O que você mais aproveitou durante essa primeira metade de curso?
4. Fale sobre uma atividade que você gostaria de realizar durante a segunda metade do curso.
5. Comente algo positivo sobre seu aproveitamento do curso.
6. Comente algo que poderia melhorar sobre seu aproveitamento do curso.
7. Classifique seu aproveitamento no curso (Necessita Reforço, Regular, Atende, Vai Além). Explique.
ainda precisamos de mais trabalho extra classe por parte de todos!
ao final CH mostrou como funciona o MIDI. vale pesquisar o que é esse protocolo. vimos o que é o objeto [mtof], um mapeamento de número midi para a frequência correspondente (faz com que as frequências sejam “musicais”, isto é, “frequências musicais padrão” na afinação temperada igual, dividindo a oitava em 12 partes iguais – pra quem lembra da desastrosa aula de CRS em que eu tentei mostrar que isso ocorre tirando a raíz decima segunda de dois).
adiciono aqui também para mandar o programa beatslicer, que mostramos em classe (o wordpress não deixa, ver isso depois, pasta isd).
postado em 10 de outubro de 2013, categoria oi kabum bh : avaliação, pure data
fizemos uma avaliação na aula passada e foram levantadas algumas estratégias para a segunda parte da disciplina.
SMIPS: Sistemas Musicais Interativos e Performance Sonora – Educador Henrique Iwao, 2013. Avaliação de meio de semestre. Nome do educando / Área /
1. Comente sobre sua assiduidade na disciplina, incluindo os critérios de presença e pontualidade. 2. Como é a qualidade de participação sua na disciplina. 3. Comente sobre suas atividades extra-classe relacionadas à disciplina. 4. Descreva o que você se propôs a fazer nessa primeira metade do curso e compare com o que você efetivamente fez. 5. Escreva sobre o que espera que seja feito de sua parte na próxima metade do curso. 6. O que você considera necessário em termos de ações para que a apresentação final de curso seja bem sucedida?
- cada aluno deve terminar um projeto. deve tentar garantir que esse projeto de instrumento / extensão de instrumento seja robusto, isto é, aguente manuseio. aqueles que não possuírem projeto-instrumento devem ver se podem aproveitar um projeto de outro aluno que fez mais de um. essa etapa não pode demorar mais do que 2 ou no máximo 3 aulas. (isto é, mais no máximo 2 aulas).
- cada aluno deve desenvolver (experimentar) um solo de música/ruído em seu instrumento, entre 1 e 2 minutos.
- é preciso planejar ensaios.
- é preciso definir como usar elementos de microfonação extra e eletrônica. por exemplo: pedaleira de efeitos, mesa de som, instrumentos ligados no pure data (adc~).
para um trabalho de referências alguns nomes colocados foram: nicolas collins, pan&tone (cristiano rosa), david tudor, sachiko m, o pato fu (que usa o draudio em alguma canção do música de brinquedo), reed ghazalla, john cage.
sobre improvisação e jogos musicais ainda temos que pesquisar.
postado em , categoria oi kabum bh : avaliação, david tudor, draudio, john cage, nicolas collins, pan&tone, pato fu, pure data, reed ghazalla, sachiko m
para a semana dedicada à “narrativa sonora” após a semana de avaliação começamos ouvindo o clássico trabalho de walter ruttmann, wochenende (1930) (fim de semana).
nos perguntamos sobre o que guia e como guiar a escuta. em seguida lemos o capítulo 2 do livro audiovisão, de michel chion, em que fala das três escutas. (ficou como tarefa reler pelo menos mais uma vez esse texto).
Texto para a reflexão sobre a escuta no audiovisual (Livremente traduzido de Audio-Vision de Michel Chion, por Leonardo Souza).
Introdução
Quando pedimos alguém para falar sobre o que eles escutaram, as respostas se dirigem à formas diferentes de escuta. Isso se deve a pelo menos três modos de escuta: Escuta Causal, Escuta Simbólica e Escuta Essencial.
Escuta Causal
A Escuta Causal é a mais comum, ela consiste na escuta de um som que dá a informação do que o causou, ou de sua fonte sonora. Quando a causa do som é visível, ele pode fornecer informação complementar sobre o que o causou. Por exemplo, o som produzido por um recipiente fechado pode indicar quão cheio ele está (ex. Uma garrafa escura sendo enchida). Quando não podemos ver a causa de um som, ele pode constituir nossa principal fonte de informação sobre sua causa. A causa de um som, quando não é vista, pode ser identificada pelo conhecimento do contexto da situação. (…)
Note que frequentemente os sons que escutamos são manipulados pelo contrato audiovisual, que nos faz acreditar que um determinado som é daquela fonte sonora, porém são comumente manipulados e gravados de fontes diferentes. (Sintetizado por L. Souza)
É importante ter cuidado para não superestimar o potencial da Escuta Causal, sua precisão nas informações de causa sonora está fundamentada na análise do som. Na realidade, a Escuta Causal é a mais comum e também a mais influenciável pelas outras formas de escuta.
Escuta dos Códigos Sonoros – Escuta Simbólica
Chamamos Escuta dos Códigos Sonoros aquela escuta que se refere a um código ou linguagem para interpretar uma mensagem. Comumente escutamos assim: a linguagem falada, o Código Morse e outros tipos de códigos sonoros. Este tipo de escuta, que funciona de uma forma extremamente complexa, tem sido o objeto de pesquisa da Linguística e é o mais amplamente estudado. Um fenômeno deste tipo é escutado, não devido às suas características sonoras, mas sim referente a sua integração a todo um sistema que considera suas variações sonoras(Ex: as palavras ditas com vários sotaques).(…)
Certamente, alguém pode escutar uma única sequência sonora empregando tanto a Escuta dos Códigos Sonoros quanto a Escuta causal de uma só vez. Por exemplo, nós escutamos de uma só vez o que alguém diz e como ele diz extraindo daí os significados.
Leo S: quando lemos um texto escrito em silêncio, uma voz surge em nossa mente. Nesse momento ocorre a Escuta do Código Sonoro decodificando o som das palavras e também, ao mesmo tempo, ocorre a Escuta da Fonte Sonora quando fazemos a ligação da palavra escrita com o som da pronúncia desta palavra que surge na mente.
Escuta Essencial
A Escuta Essencial é uma livre adaptação do nome Reduced Listening (Escuta Reduzida) dado por Pierre Schaeffer. Esse modo de escuta enfoca as peculiaridades do som, independentes de sua causa e de seu significado. A Escuta Essencial toma o som – seja verbal, tocado por um instrumento, ruídos de cena ou qualquer outro som – como objeto a ser observado e não como veículo de outra coisa (como o significado por exemplo). Uma sessão de Escuta Essencial (ou Escuta Reduzida) é uma experiência bem instrutiva e os participantes rapidamente percebem isso quando falamos sobre os sons. Eles descobrem que não é uma grande tarefa falar sobre os sons mesmos quando são perguntados pelos sons independente de seu significado ou fonte sonora, mas frequentemente eles voltam a falar sobre as fontes sonoras ou os significados dos sons. E a linguagem que nós empregamos habitualmente ao falar dos sons revela toda sua
ambiguidade: “Este é um som estrondoso!” (a ideia é que a própria palavra já remeta à causa sonora ex: estrondo-barulho-explosão a sonoridade da palavra estrondo já se liga à imagem-sonora do estrondo devido ao conjunto de letras stron). Assim, quando nos deparamos com essa dificuldade de prestar atenção aos sons por eles mesmo, as pessoas têm certas reações – como rir por exemplo, ou identificar causas absurdas para os sons- que são, na verdade, defesas ao que lhes foi incompreendido.
Para que se faça a Escuta Essencial é necessário que os sons estejam gravados pois no caso da execução ao vivo, mesmo com sua repetição, os detalhes dos sons não são garantidamente os mesmos. (Sintetizado por L. Souza)
Alguns evitam a descrição sonora preferindo o som-objetivado via os benefícios da análise espectral por computadores, mas é claro que as máquinas que fazem isso somente apreendem dados físicos do som, elas não designam o que nós escutamos.
Uma terceira forma de resistir a essa abordagem envolve o fato de as interpretações serem subjetivas e relativistas. De acordo com essa linha de pensamento, cada indivíduo escuta de forma diferente, e o som percebido permanece sempre desconhecido. Mas, a percepção não é um fenômeno puramente individual, uma vez que partilhamos de um tipo particular de objetividade: as percepções compartilhadas. E é nessa objetividade-nascida-na-intersubjetividade (objetivação da intersubjetividade) que está situada, como Pierre Schaeffer definiu, a Escuta Essencial.
Traduzido livremente de : Michel Chion. Audio-Vision. Chapter II: The Three Listening Modes – p.25 até 31 Consultas sugeridas por Chion : Guide des objets sonores- Pierre Schaeffer
uma das turmas de discussão achou a seguinte relação valia: causal -> identificação, semântica -> tradução, reduzida -> tratamento.
leo souza adaptou esse texto e fez este pequenino que segue, para consulta rápida: três modos de escuta.
reouvimos a peça de ruttmann. em seguida ouvimos um trecho curto de uma radionovela francesa, la montre magique, de pierre scize e jean paul le chanois. quais detalhes sonoros se percebem? que escutas são priorizadas e quando? qual o papel da relação figura e fundo?
por fim, ouvimos, antes de ir embora, uma obra eletroacústica de trevor wishart, vox 5.
postado em , categoria oi kabum bh : escuta, jean paul le chanois, la montre magique, michel chion, modos de escuta, pierre scize, trevor wishart, vox 5, walter ruttmann, wochende
1. há pouco, fizemos exercícios do tópico 3.5, waveshaping. copiamos do site do livro, loadbang, ou de seu pdf para o software pure data.
2. percebemos que a questão das fases não tinha sido compreendida. paramos para explicar. importante usar o método que ch ilustrou. testar cada passo, visualizar a onda que está gerando, usando o tabwrite~.
3. o tópico 3.1 lida com a questão do volume, da intensidade do som, e é importante.
4. ch mostrou como construir um sequenciador, usando uma tabela e um tabwrite, depois lendo essa tabela com um metro -> counter -> tabread. com o objeto mtof, podemos usar valores da tabela mais ou menos entre 30 e 70 e produzir notas musicais afinadas como estamos acostumados (afinação temperada). esse objeto transforma esses números de notas em frequências equivalentes (ele faz o cálculo para nós), que aí podem ser usadas em osciladores como osc~ e phasor~.
postado em 17 de setembro de 2013, categoria oi kabum bh : johannes kreidler, loadbang, pure data, sequenciador, waveshaping
1. plano de aula para a matéria, maximamente simples, creio:
SMIPS planejamento
sites:
- www.newtoncbraga.com.br – procurar como soldar
- www.puredata.info
- www.flossmanuals.net + plugins tradutores
- www.pd-tutorial.com
- www.nicolascollins.com/
- www.anti-theory.com/
livros
- collins, nicolas – electronic handmade music
objetivo: realizar e produzir um concerto de música na escola oi kabum! belo horizonte. nesse concerto utilizaremos computadores, microfones de contato e outros objetos/expedientes que possam surgir. corolário caso as coisas dêem muito certo, as pessoas se esforcem, averiguaremos possibilidade de apresentar em:
- oi futuro bh
- oi futuro ipanema
- oi kabum! salvador
- oi kabum! recife
avaliação: será avaliada presença. os alunos, ao meio do curso avaliarão suas propostas e o quanto foram cumpridas bem como seu empenho. ao final será avaliada a participação e empenho no concerto (autoavaliação com conversa com o educador), relacionado esta e o que o aluno combinou com os outros alunos. conteúdo em bloco, sem planejamento cronológico.
- o que é necessário para produzir e realizar um concerto? fazer listas.
- aprendizado de pure data – interface midi – produção de som – entrada de som
- aprendizado de eletrônica para música, básico: microfone de contato e afins
- construção de trecos, tractanos, gambiarras.
- sugestão: realização de schooltime special, de cornelius cardew.
2. trechos traduzidos do livro hardware hacking, do compositor americano nicolas collins, traduzidos pelo colega pan&tone, uma referência do circuit bending no brasil. aqui.
3. o site do brasileiro mais bem sucedido no ramo dos livros de eletrônica é esse, do newton braga.
postado em , categoria oi kabum bh : circuit bending, hardware hacking, newton braga, nicolas collins, pan&tone, plano de aula
na primeira parte exploramos a prática chamada de motion graphics (gráficos de/em movimento). usando projetor, objetos, e um pano de tela, projeta-se atrás do mesmo, e sombras são manipuladas, ritmicamente. usou-se fragmentos de músicas de pedro durães, ryoji ikeda e da banda belemense strobo.
uma referência importante para essa prática é o trabalho de hans richter, especialmente rhythmus 21.
na segunda parte usamos farinha, café e arroz para tentar criar imagens a partir do som. primeiro com uma onda senoidal sendo tocada em um falante, com esses materiais em cima deste (ou em cima de folhas de sulfite ou de papelão, logo acima). depois testamos com música. a ideia das particulas vibrando, os pontos nodais (sem vibração). queríamos fazer algo como os experimentos de chladni, como esse. acho que no entanto seria precisa de uma placa de metal ou material mais homogêneo, plana, vibrando diretamente (sem estar apoiado num cone de falante). alguém se dispõe a produzir uma e pesquisar o assunto?
um texto para ler interessante, o artigo de paul sharits no livro escritos de artistas: anos 60-70.
postado em , categoria oi kabum bh : chladni, hans richter, motion graphics, pedro durães, ryoji ikeda, strobo
montamos um monstro-escultura-vídeo, com três câmeras e três monitores empilhados, baseado nas experimentações do brasileiro otavio donasci – suas videocriaturas.
a página ubu web foi apresentada. navegamos e vimos vídeos de yoko ono e paul sharits, nesse endereço http://www.ubu.com/film/fluxfilm.html (flux filmes). lemos um pequeno texto com referências diversas para vídeo, creio que em breve com link aqui.
leo souza recomendou a leitura do artigo de paul sharits no livro “escrito de artistas: anos 60/70” chamado ver/ouvir. vimos um vídeo dele.
postado em , categoria oi kabum bh : fluxus, otavio donasci, paul sharits, videoarte, yoko ono