a saída jovial do sexo jovial

em 2005, tendo já praticado sexo durante 2 anos, o fato aparente de que as garotas pareciam ter bem mais prazer do que os garotos (por relatos e experiência própria limitada) começou a me incomodar, especialmente quando eu o colocava ao lado do fato aparente de que os garotos pareciam ter mais necessidade de sexo. como um jovem normal, porém tardio, partia da concepção romântica, em que a união carnal é o lugar de uma possível dissolução do eu através das sensações. entretanto, por que então a disparidade percebida? era a primeira vez que pensava sobre o assunto. minhas observações eram as seguintes: 1a. as mulheres parecem ter mais prazer; 1b. as mulheres parecem ter menos necessidade; 2a. as mulheres gozam menos; 2b. as mulheres se contorcem mais. ao contrário do que parecia ser o senso comum na época, minha primeira conclusão foi que, se algo estava errado, não era o fato das mulheres gozarem menos, mas dos homens gozarem mais, isto é, o fato de que os homens ejaculavam facilmente. então a primeira providência seria tornar a ejaculação difícil. se eu estivesse certo, disso resultaria um menor apego a ela, com consequente diminuição da necessidade de praticá-la e com o tempo, da eliminação da associação desta com a prática do intercurso. então, acima de tudo, era preciso que os garotos tivessem menos orgasmos. mas, pensando comigo, o fator 2a deveria explicar 1b, mas precisar de algo a mais para implicar 1a. e esse algo a mais era a contorção. observando-me, passei a considerar, desde a ereção a elementos atléticos da conduta, tudo muito retilíneo. quem sabe se eu começasse a imitar certas posturas, certos padrões de movimento, depois de um tempo eu descobrisse algo…


postado em 23 de janeiro de 2019, categoria comentários : , , , ,