aécio presidenciável

1. para quem possa ter visto de relance colegas durante um comercial da campanha de aécio neves, gostaria de informar que não houve autorização deles para que tal seja incluído. o fato de trabalharmos numa iniciativa dentro do plug minas não significa que as imagens possam ser assim vinculadas sem aviso prévio. [o vídeo foi retirado do ar – mas como a internet é prodigiosa em multiplicações, deve ser possível ainda ve-lo, ao procurar]

2. minhas “notícias recentes” do facebook mais parecem um mural de anúncios contra aécio para pessoas que claramente nunca votariam em aécio. mesmo desabilitando o “principais histórias”.

3. a propaganda que mostra a família de aécio é uma das piores peças estético-éticas que eu, pessoalmente, já vi. felizmente não vi mais coisas (e nem propagandas da dilma, pois as pessoas não me mandam isso – não se manda propaganda com efeito de anti-propaganda do candidato em que você vai votar – e vide ítem 2). de qualquer forma, não estou aqui dando certeza de que existe algo tão grosseiro por parte da dilma.

4. existe uma confusão terrível nas atribuições de um presidente. porque o presidente poderia ser apenas um porta voz, e aí ficar-se-ia mais tranquilo para ponderar sobre quesitos tais como aparência, desenvoltura, elegância. de qualquer forma, nada mais deselegante que ter aparência de playboy, ao meu ver.

5. os meus conhecidos sabem que eu não voto no segundo turno (e se bem me lembro, nunca votei).


postado em 16 de outubro de 2014, categoria comentários : , , , , , , ,

noise no pará

1. ando 45 minutos no sol escaldante, com tânia, fenerich e valério. chegando à praia, na ilha do marajó, duas caixas de som tocando reggae, viradas para o mar. uma cabana vendendo cerveja, sem clientes. 

2. aparelhagens são equipamentos: dois ou mais paredões de caixas de som, uma nave da xuxa no meio, um show de luzes e telões projetando imagens tipo karaokê. a música é o tecno-brega, eventualmente recedendo ao brega, ou vacilando ao funk-carioca. tum tá tá, só que na intensidade de uma turbina de avião encostada na sua orelha.

3. aparentemente (e sei que isso é parcialmente injusto) a festa do sairé é uma espécie de desculpa para uma orda de playboys, agroboys e playssons invadirem alter do chão e tocarem interminavelmente e repetidamente uma única dúzia de músicas em altíssimo volume. o fazem dos seus carros, enquanto xingam uns aos outros nas piscinas das casas de veraneio, das 13h às 4h da matina, de quinta à segunda. “vou te trair, pode chorar”, “vou te pegar”, “180 180 360” e “periguete” configuram um terço do repertório, que vai do sertanejo universitário ao forró universitário, mas sem que se perceba diferenciação alguma entre ambos.


postado em 18 de setembro de 2012, categoria Uncategorized : , , , , , , , , , , , ,