o fim da música, por safatle

porque eu de fato ia dar uma comunicação sobre o fim da música no ii seminário de estética e crítica de arte da usp – “arte e política, territórios em disputas”, em setembro passado, gostaria aqui de comentar o artigo recente de vladimir safatle. isto porque, apesar de continuar sendo fácil critica-lo, sinto que as pessoas estão perdendo o melhor que se pode extrair dele.

1. fim = finalidade. para que serve a música, qual sua utilidade etc.

2. talvez safatle quizesse dizer que o brasil deveria voltar a se formar com ferro, fogo e música.

3. isto é: se houvesse um programa oficial de contínua construção da nação, aquilo que sempre foge ao programa oficial poderia então gerar uma nova fase de complexificação da autoimagem. nesse sentido, o funk é bastante problemático, porque já nasce combatido pelo estado. o sertanejo universitário, envolto em esquemas não declarados de apropriação do maquinário estatal. nenhum deles cumpriria essa função.


postado em 11 de outubro de 2015, categoria comentários : , , , , , , ,

meditação de nina giovelli

sábado à tarde você senta pra escrever e só o que consegue é repetir o mantra nietzscheano: “aquilo que não me destrói me fortalece”, “aquilo que não me destrói me fortalece”, “aquilo que não me destrói me fortalece”, “aquilo que não me destrói me fortalece”… em ritmo de pancadão!

postado em 24 de agosto de 2014, categoria crônicas, reblog : , , , ,