solo, 2015

1. homem com um prato na cabeça.

2. éter 2.

3. superball.

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estava pensando que quero fazer peças maiores, mais longas, mais insistentes, ligadas à ações mais simples. ando ouvindo coisas do michael pisaro e do the haters. cheguei nessa combinação de:

  • uma obra curta e engraçada a ser estendida de 7 para 30 minutos (um prato de bateria na cabeça como um chapéu chinês, um microfone procurando graves e retroalimentações, pedais e efeitos equalizadores, baquetas pra bater no prato-cabeça-chapéu, muita calma).
  • uma obra silenciosa de 58 minutos, com luzes marcando sessões, que podem conter nada, uma tentativa de arrumação silenciosa do equipamento de improvisação meu, ou uma improvisação seguindo a instrução de mieko shiomi – tocar de modo que nem você tenha certeza de que está sendo audível, ou uma improvisação muito baixa, como excessão, eventualmente (no máximo 2 vezes). são 31 sessões, seguindo o álbum éter 2.
  • uma obra nova, baseada em apenas três gestos (mas talvez apenas 1 ou então dependendo da situação), com uma mesa amplificada com microfones de contato, baquetas, bolas pulantes e hashis, durando até cansar (mínimo 30 minutos), sem pausas.
  • 3 ou 5 minutos de pausa entre cada parte. tempo suficiente para arrumar algo, para separar as partes, mas não suficiente para ser realmente um intervalo, para possibilitar desenvoltura nas conversas etc.

postado em 18 de fevereiro de 2015, categoria obras : , , , , ,